𒊹︎︎︎𝑨 𝑭𝒊𝒍𝒉𝒂 𝒅𝒆 𝑨𝒏𝒅𝒓𝒆𝒊𝒍

Dia das Mães

Oiii!!!

Acho que isso é meio que minha maneira de pedir desculpas por ter sumido do nada;

Nesse capítulo a Jane tem 4 anos e está na pré-escola, mas é só aqui;

Espero que gostem;

Tenham uma boa leitura!
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Para nós - Eu e Andrew - hoje era só um dia normal como outro qualquer, mas para nossa querida filha hoje era um dia de comemoração.

Como qualquer sexta-feira eu e Andrew fomos deixar Jane na pré-escola para logo em seguida irmos treinar Exy com Kevin e o time, e quando terminávamos iríamos buscar Jane e finalmente voltar para casa.

Deixamos Jane na escola(Na verdade fui eu que deixei, Andrew não gosta de sair do carro e como o mesmo é todo preto não da 'pra ver ele dento), voltei 'pro carro e Andrew dirigiu até o local de treino e na porta nos esperando estava ninguém mais, ninguém menos que o grande Kevin Day, ou como gostamos de chamar: Velho rabugento.

- Vocês estão três minutos atrasados! - Resmungou o velho rabugento. Andrew nem se incomodou em olhar para ele e entrou no local.

- A cada dia que passa você se parece mais com um velho. - Retruco dando um tapinha no ombro dele enquanto continuo meu caminho. - Não sei como Thea ainda te aguenta! - Grito para ele do lado de dentro dando ênfase no "ainda".

- Eu não sei como Andrew ainda te aguenta! - Ele grita 'pra mim enquanto também entra.

Olho para Andrew e ele está com uma expressão que claramente diz "Eu também não".

Kevin entra no vestiário para se trocar também(Pode-se dizer que estou aos poucos conseguindo me trocar na frente de outras pessoas), vestimos o equipamento e fomos para a quadra.

Como sempre eu e Kevin ficamos trocando insultos pelo treino inteiro, enquanto Andrew apenas nos ignorava e demonstrava estar tão interessado no treino quanto estaria em merda de cavalo, ou seja, nada anormal.

O treino terminou como qualquer outro, fomos para o vestiário, tomamos banho e fomos buscar Jane na escola.

Chegamos em frente à escola, do carro dava para ver que Jane estava junto de outras crianças brincando de pique-pega, parecia que ela estava se divertindo, fico feliz por conseguir proporcionar uma infância decente a minha filha.

Como sempre, saí do carro e fui em direção ao portão da escola, onde a professora fica cuidando das crianças.

- Boa tarde, vim buscar minha filha. - Falo quando cheguei perto o suficiente do portão da escola.

- Boa tarde, qual o nome dela?

- Jane Josten. - Falo e ela vai chamar Jane.

A professora volta segurando a mão de Jane.

- Papai! - Ela fala quando me avista, e vem correndo em minha direção. - Tchau professora! - Jane diz se virando para a professora.

Estendo a mão para ela segurar e podermos atravessar a rua, ela aceita de bom grado.

- Papai, o que o pai 'tá fazendo? - Jane pergunta enquanto estamos parados na calçada esperando o sinal fechar.

Olho para frente procurando por um anão loiro e o encontro apoiado no carro, com um cigarro entre os dedos.

- Algo que você nunca deve fazer. - Respondo a sua pergunta anterior, porque eu realmente espero que ela nunca fume.

Para falar a verdade, eu e Betsy estamos aos poucos livrando Drew desse vício.

O sinal fecha e nós atravessamos, Andrew nos vê e apaga o cigarro e entra no carro.

Nos aproximamos do Maserati, bato no vidro para chamar a atenção de Andrew e ele abre a porta e o porta-malas do carro.

Pego Jane no colo e a prendo em sua cadeirinha, vou para o banco do passageiro e antes mesmo de eu fechar a porta, Andrew já está com o carro na estrada.

Chegamos em casa e mando Jane ir tomar banho enquanto Andrew vai comprar a comida.

Vou tomar meu banho e quando termino Jane está sentada no sofá com um desenho nas mãos, me sento ao seu lado e ela me lança um olhar quase que pensativo.

- Filha, o que é isso?

- É 'pra você papai. - Ela fala e me entrega o desenho.

Eu pego 'pra olhar e nela está desenhado um boneco meu - Só 'pra constar, ela desenha muito bem -, achei fofo, mas quando analiso melhor a folha, encima está escrito "Dia das Mães".

- Feliz Dia das Mães papai! - Ela me disse sorrindo brilhantemente.

- Obrigado? - Saiu mais como uma pergunta do que como um agradecimento.

- Você não gostou? - Ela me perguntou com um olhar que transmitia tristeza.

- O que? Claro que eu gostei! - Vejo o sorriso voltar para o rosto dela. - Eu só não entendi.

- Hoje é Dia das Mães, mas eu não tenho uma mamãe, - Começo a ficar meio triste, "Será que ela preferia ter uma mãe em vez de dois pais?". - mas eu tenho você, o que é mil vezes melhor! - Jane fala cruzando os braços, como se isso tornasse a frase mais convincente.

Sorrio com isso, ela é realmente muito fofa, mas se ela está me dando isso quer dizer que Jane me vê como uma mãe? Bom, não sei dizer, a figura materna que eu tive não foi exatamente um bom exemplo.

Ouço a porta da frente sendo aberta e Andrew adentra pela porta, indo direto para a cozinha.

- Drew, olha o que a Jane fez 'pra mim. - Eu o chamo e mostro o desenho, ele analisa o mesmo por alguns segundos e me olha por cima da folha.

- Ela conseguiu capitar a sua essência muito bem. - Ele diz com óbvio sarcasmo na voz.

- Não vai me dar parabéns? - Pergunto devolvendo o sarcasmo.

Andrew me mostra o dedo do meio e me entrega o desenho.

Volto para a sala e Jane está assistindo um desenho animado sobre um garoto com uma gema na barriga, sento ao seu lado para assistir com ela.

De repente me pego pensando na minha mãe, qual seria a reação dela se soubesse que agora eu sou casado e tenho uma filha, e se soubesse também que o Açougueiro de Baltimore está morto, acho que ela ficaria feliz.

Feliz Dia das Mães, mãe!

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Oiii!!!

Eu sei que este capítulo ficou bem menor que os outros, mas em compensação, o anterior é bem grande;

Vou colocar a fic como pausada, pois estou tentando escrever outras;

Espero que tenham gostado;

Obrigada por ler!