Love from the stars | [Sungtaro]

# seventh

Dias se passaram, e as coisas caminhavam bem para Sungchan e Shotaro.

Ambos andavam mais grudados do que nunca; dentro e fora da escola.
O Jung era o mais carinhoso e gentil possível com o japonês, e o mesmo tentava ao máximo retribuir todo aquele carinho que recebia, era tudo muito novo para si.

Mas, infelizmente, aquele amor poderia atrair olhares malignos para o casal.

— Shotaro! — Sungchan chama o mesmo na hora do intervalo para se sentar junto de seus amigos.

Com um sorriso tímido, o japonês caminhou até a mesa do quarteto, ocupando um lugar vazio ao lado de Sungchan.

— Oi pessoal. — O Osaki diz, sorrindo para todos.

— Shotaro, você vai no jogo do time da nossa escola que vai ter semana que vem? — Jeno perguntou, mas pareciam que todos estavam curiosos sobre sua resposta.

— Eu não sei... Não sou muito fã de jogos, e nem entendo bem como funciona. — Coçou a nuca envergonhado.

— Ah, por favor! Vamos, vai ser divertido, o Sungchan e o Jeno vão jogar! — Haechan faz sua melhor expressão de gato abandonado para tentar convencê-lo.

— É, hyung! Eu adoraria te ver lá, torcendo por mim. — Sungchan pede, assim como Haechan, fazendo sua melhor expressão fofa.

— Tudo bem então, acho que posso ir sim. — Sungchan comemorou abraçando o Osaki bem forte.

— Meu Deus, como vocês são gays! — Haechan comentou depois que os dois se desgrudaram e Sungchan deixou um beijo na bochecha do japonês.

— Como se você não fosse também, né Donghyuck? — Yangyang respondeu como uma provocação.

— Sim, e ainda bem que eu sou. — Haechan fez um movimento como se estivesse jogando seus cabelos longos imaginários para trás, arrancando várias risadas dos outros.

Depois da breve refeição entre os garotos, todos seguiram para suas turmas.

— Sungchan, posso falar com você? — Uma menina de mais ou menos 1,70 de altura diz, a expressão um tanto tímida, como se quisesse contar algo importante para o Jung.

— Claro, Soojin noona. Sobre o quê, no caso? — Ambos começaram a andar para as salas, mas pararam próximo à sala com os objetos usados nas aulas de química, um lugar um tanto vazio a essa hora das aulas.

Sungchan nem ao menos percebeu que alguém os observava de longe, tentando não ser visto pelos dois.

— Então, e-eu... Eu gosto de você, Sungchan. Na verdade, desde a oitava série, mas nunca tive coragem de dizer à você o que sentia. — O rosto da menina parecia um pimentão, e ela encarava seus pés enquanto aguardava uma resposta.

— Olha, noona... Eu- bem, acho que... — O Jung estava muito surpreso com aquela informação. Ele nem ao menos sabia como dizer que nunca "curtiu" garotas. Sua sexualidade não era um mistério, mas o Jung sempre dizia que era Bissexual, então as garotas não o deixavam em paz. — Me desculpa, mas eu gosto de uma pessoa. Na verdade, um garoto muito precioso, eu diria que tenho muita sorte de tê-lo conhecido.