Ayla
Eu acordei hoje, cantando a música de ontem a noite, da praça e do clube da lua.
— E perceberá que o que tínhamos nunca se perdeu. -cantarolei.
— Será que dá para cantar mais baixo? Estou querendo me concentrar aqui!
Eu me parei, indo até a janela para encarar a seguinte cena, a grã-senhora, no meu quintal, com um avental sujo de tinta, pincéis em mãos e algumas latas.
Eu a encarei e depois as costas do estúdio.
— Não me diga que o estúdio é seu? -questionnei incrédula.
É muito azar para uma pessoa só, alguém gostaria de dividir?
— Sim! —ela bufou batendo com o pé no chão— e você está me desconcentrando com sua voz horrível!
Horrível? Essa criatura demoníaca sabia que fui cantora de teatro? Com uma voz mezzo soprano poderosíssima?
— Melhor do que suas pinturas horríveis! -gritei de volta.
— Como é que é?? Venha repetir, na minha cara. -ela grunhiu.
Eu atravessei, surgindo em sua frente.
— Melhor do que suas pinturas horríveis. —falei em sua cara— i aí? Vai fazer o que? Vai pintar um quadro sobre o insulto?
Ela rosnou, dando meia volta para sair.
— Agora foge não é? Não sabe aguentar um bate boca ou não aguenta olhar demais para mim e ter medo de deslizar da sua armadura? Feyre. -rosnei.
— Você é uma.... Uma... Idiota. -ela rosnou.
— Uma idiota mais bonita e gostosa que você, o seu recalque todo e essa sua fúria é por causa da minha beleza. -provoquei.
— Repito, idiota.
Eu peguei um monte de neve, formando uma bola, e então eu atirei a bola de neve que zumbiu no ar e então, atingiu a cabeça da grã-senhora que tombou fortemente para trás.
Ela parou, rosnando.
— Eu que sou a loba mas quem está rosnando é você, chiuaua. -cantarolei.
— Chega, agora você vai ver. -ela rosnou.
E foi muito rápido quando eu e a grã-senhora nos pegamos em uma briga, tinta se esparramou sobre nós e a neve, nos deixando completamente coloridas, ela tentou me atingir um soco e eu segurei o seu punho, a puxando para frente a fazendo tombar e acertando uma cotovelada em suas costas.
Foda-se, parceira ou não, vou quebrar a cara dessa mocrea colorida.
Ela se chocou contra mim.
— Sua cacatua. -disse a grã-senhora.
— Olha só quem fala, sua galinha histérica de arco-íris. -lhe acertei uma rasteira.
Ela foi ao chão e me acertou outra me derrubando, nós nos chocamos uma contra a outra, bolando na neve, estapeando uma a outra.
Se os vizinhos escutaram a briga, não estavam com coragem para interferir.
— Sua metida, mimada, de nariz empinado. -lhe acertei um soco.
— Violeta ambulante, ladra de parceiros..
Ela me atingiu um tapa e eu lhe acertei outro, puxando os cabelos uma da outra.
A grã-senhora me lançou ao chão e eu envolvi minhas pernas em sua cintura, com um impulso a lançando contra a neve, ficando por cima dela.
Eu agarrei seus pulsos, os prendendo ao alto de sua cabeça na neve.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Corte de Almas Gêmeas
FantasíaFeyre e Rhysand, dois parceiros, suas vidas completas e finalmente felizes... ou não? será mesmo que estão completos? será que eles estão mesmo completos ou uma peça falta para que eles estejam finalmente assim? e se o laço entre os grã-senhores, nã...