Capítulo 2 - Novos começos

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   Aviso
Peço desculpas por qualquer erro ortográfico, aproveitem a leitura.

   Voldemort e Harry se encontravam sentados em um pequeno banco de madeira, mas para eles não eram Lord Voldemort e Harry Potter, mas sim Tom e a pequena Esmeralda.

      Ambos quiseram manter seus supostos "codinomes", não era necessário nomes apenas a aura leve que rondava ambos era suficiente.

      Haviam se passado dois anos desde que se conheceram e se encontravam de vez em quando desde então, as vezes apenas para conversar ou Voldemort observava Harry brincar com sua alegria infantil.

      Por mais que não quisesse admitir, desde o início Voldemort viu algo na criança e nos dias de hoje era afeiçoado a mesma.

      Harry era um garoto bonito, embora muito pequeno e magro para sua idade. Voldemort sabia que o menino sofria bullying de seu primo e os supostos amigos do mesmo, já pensara em amaldiçoar o primo da criança, mas não devia se intrometer em assuntos assim, pelo menos não mais do que já estava metido.

      Sua magia se recuperava aos poucos, de sua possível "morte" a sete anos atrás e do ritual feito para poder ter um corpo novamente.

      O mundo bruxo ainda pensava que ele estava morto, mas Voldemort iria se revelar, faltava pouco tempo para isso.

- Tom - a pequena criança o chama.

- O que acha? - pergunta o menino estendendo o desenho que havia feito.

      O desenho em si era composto por dois bonecos em um parque, era um desenho bonito principalmente para uma criança da idade de Harry.

- Está ótimo - afirma Voldemort

      O pequeno ser ao seu lado lhe envia um grande sorriso.

[...]

      E assim foram se passando mais alguns anos, eram dezembro de 1990 e o suposto último encontro de Voldemort com a criança.

      Voldemort não queria fazer isso, mas era necessário, finalmente subiria ao palco e quanto antes isso acontecesse melhor.

      Voldemort tentava ser o mais calmo e explicativo possível do porque não poderia mais se encontrar com o menino.

- M.mas você v.vai sumir para sempre a trabalho? Ainda v.vamos nos ver? - gagueja o menino, com lágrimas em seus grandes olhos.

- Vamos sim, o mundo é pequeno afinal  - diz Voldemort suavizando suas feições

      A criança concorda com a cabeça lentamente.

      Foi doloroso para ambos os lados, mas era algo necessário. Voldemort não deveria ter tanto envolvimento com trouxas, sendo ele um dos maiores bruxos e um Lorde das Trevas, e também ele agora começaria a mostrar que não estava morto para Dumbledore e sua maldita ordem, ele definitivamente não deveria ter distrações ou obstáculos em seu caminho.

      Contudo, Voldemort podia dizer que a pequena Esmeralda foi a única pessoa que talvez ele não tenha odiado ou sentido repulsa, mesmo sendo um trouxa. Talvez por que aquela criança abusada lembrava a si mesmo anos atrás em condições parecidas.

      Ambos aproveitaram a companhia um do outro por mais alguns momentos, antes de se despedirem.

      Voldemort se afastou do menino sem olhar para trás.

      Agora o que restava para ambos eram memórias de momentos bons e alegres que talvez não voltem mais.

[...]

Pequena Esmeralda • TomarryOnde histórias criam vida. Descubra agora