Capítulo 5

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Vinci

Aos 29 anos... Marselha - França

As missões como núcleo da falcões não paravam, estava na França a um ano estudando e negociando novas oportunidades de ganhar território através de uma empresa de tecnologia. Havia um burburinho na organização que um grande empresário americano estava tentando fuder a própria família, se utilizando da nossa inteligência em T.I. Prejudicava o próprio irmão que não fazia idéia do demônio que tinha embaixo do mesmo teto. Ele estava pagando um valor razoável a falcões pelos serviços e acabou se associando ao meu pai.

O garimpo de grandes talentos para o submundo não é fácil, a maioria dos super hackers já estão trabalhando para alguém ou ainda não se descobriram. Eu tinha a informação de um que conseguia se esconder sempre que eu chegava por perto, apagando rastros e desviando a nossa rota. A minha memória fotográfica servia muito para o trabalho de rastreador. A diplomacia de Omar entrava em campo logo após o meu primeiro contato com o possível recruta.

Nos transformamos em uma espécie de unidade de elite dentro da organização que recrutava e treinava novos "recursos" para a excelência da operação. Os melhores hackers, analistas financeiros, desenvolvedores de sistemas, contadores, advogados, comunicadores... Todas as atividades cruciais de um negócio, mesmo que fosse ilícito. Nós fomos os primeiros filhos da falcões a serem formados em atividades específicas para empregar na organização.

Omar é engenheiro de petróleo, trabalhava diretamente nas refinarias e distribuidoras de seu pai e nas controladas pela falcões em Maeraka, oficialmente, e estava sempre de olho nas distribuidoras de combustíveis espalhadas pelo mundo. Antony seguia o caminho do pai e era o advogado criminalista, o cara que limpava a barra de todos os associados sempre que necessário. Eu, era responsável pela constituição das novas empresas de fachada e cuidava de todo o processo que fosse cívil ou trabalhista.

No último ano, as atividades de recrutador estava me dando mais prazer, trazer bons nomes para o nosso lado ficou bem mais interessante que ir aos tribunais, ou planejar assassinatos. Agora como um dos núcleos da falcões, eu tinha mais liberdade para escolher onde e como agir.

O tal associado novo precisava fazer as empresas do irmão perder valor de mercado, o sonho dele era que o irmão vende-se a empresa e todas as distribuidoras espalhadas pelo mundo, então o plano inicial era uma invasão Hacker. A primeira investida deu certo, roubamos diversos dados comerciais e de contratos. Vazar na darkweb foi divertido, as ações despencaram e o cara ficou super feliz, contudo o infeliz tinha um sobrinho inteligente, que conseguiu um engenheiro de segurança da informação mais inteligente do que toda a equipe que a falcões dispunha para o serviço de inteligência. Nossos ataques não tinham efeitos sobre a nova estrutura de segurança que foi contratada.

A necessidade de sangue novo pra equipe de tecnologia foi o motivo da minha vinda até aqui, em Marselha. Um frio do cacete, uma chuva fina chata, um cheiro forte de cachorro molhado e um corredor cheio de estudantes circulando dentro da Universidade. O cara estava aqui, com as informações que consegui, sei que é um talento nato. Seu rosto estava gravado em minha mente e eu o buscava, havia um grande evento na faculdade de artes e malucos de cabelo colorido circulavam em um entre e sai angustiante. Encontrar o tal "X" era o meu trabalho. Meu telefone tocou, Mattia ligando são novas informações chegando.

- Diz.

- O analista confirmou que ele não foi visto nas imagens de satélite. O informante acredita que ele nem saiu do albergue que está instalado.

- Quem é esse informante, caramba?!

- Não interessa, Rachid.

- Foda-se Ricci!

Vinci - A Redenção De Um HomemOnde histórias criam vida. Descubra agora