COMO ADORAR OS DEUSES EGÍPCIOS {KEMETISMO}

▲ IOGA KEMÉTICA ▲

Pesquisadores de ioga encontraram evidências que sugerem que a ioga não só se originou na Índia, mas também em partes da África, particularmente no Egito. A prática da ioga foi criada por como uma ferramenta de crescimento espiritual, como forma de integrar o elemento espiritual com a experiência física. Com o tempo, a prática evoluiu para muitas formas diferentes – algumas mais acessíveis do que outras. Hoje, muitas pessoas têm uma expectativa distinta de como a ioga deveria "ser" – uma expectativa que geralmente tem pouca ou nenhuma conexão com as raízes da ioga. Se escolhermos olhar para a ioga moderna como uma coleção de movimentos conscientes, podemos ver que outras culturas tiveram uma influência na história e na evolução da ioga. Podemos, por exemplo, ver a influência ocidental por meio de muitas modalidades de ioga acessíveis, bem como o desenvolvimento da ioga centrada no condicionamento físico.

Muitas culturas diferentes criaram práticas espirituais que conectavam movimento e respiração, seja na forma de dança, asana (posturas) ou exercícios. Um exemplo é a yoga kemética.

O que é Kemetic Yoga?

A ioga kemética, que se originou no Egito, concentra-se no movimento da energia através do corpo a fim de se conectar com a inteligência superior e o Divino. Pratica-se a ioga Kemética em um ritmo muito mais lento do que em uma aula de asana padrão, e há mais foco na meditação e nos chakras (centros de energia). As poses físicas da ioga Kemética são tiradas de antigas ilustrações de Deuses e Deusas egípcios. É uma prática com raízes africanas que foi amplamente ignorada pela cultura do ioga convencional. Isso não é surpreendente, dada a história de opressão contra os afrodescendentes na América do Norte. As contribuições das pessoas de cor para a sociedade moderna raramente chegam aos livros de história, embora tenham desempenhado um papel importante no desenvolvimento da cultura mundial moderna. O pessoal do Kemet projetou e construiu pirâmides e fez contribuições importantes em muitos campos, incluindo matemática, arquitetura, química, medicina e muito mais. Eles expressaram suas ideias em símbolos sagrados, como os encontrados nas pirâmides e em tumbas como a de Tutancâmon.

Yirser Ra Hotep (também conhecido como Elvrid Lawrence) é o instrutor mais experiente de Kemetic yoga nos Estados Unidos, com mais de trinta anos de experiência em prática e ensino. Ele escreveu extensivamente sobre os símbolos Keméticos e suas conexões com a ioga. Ele escreve: "Através de olhos modernos, o que essas pessoas antigas queriam dizer com seus desenhos e entalhes simbólicos parece obscuro e misterioso. Através dos olhos de alguém iluminado por sua visão de mundo – suas mensagens óbvias e magníficas são facilmente compreendidas. "

Um dos exemplos que Yirser Ra Hotep discute envolve uma escultura nas costas de uma cadeira encontrada na tumba do Rei Tut. A escultura ilustra um homem chamado Shu. Hotep descreve o que Shu simboliza:"Sua longa barba curva indica que os antigos egípcios ou povos keméticos

o via como um Netcher ou força da natureza. No antigo Sistema Científico Kemético

da Cosmologia, Shu representa o conceito da respiração que respiramos, que

dá vida aos nossos corpos físicos. É também a atmosfera que envolve a

Terra e um dos quatro elementos da criação, ou seja, terra, ar, fogo e água.

Egiptólogos que estudaram a antiga civilização egípcia sabem sobre

esta escultura por milhares de anos, mas ninguém jamais igualou Shu ao Yoga.

Quando fazemos um exame casual de sua posição e os símbolos esculpidos

a cadeira que inclui o disco solar no topo de sua cabeça e duas

cobras, a conexão com o Yoga torna-se óbvia. O disco solar em cima do sua

cabeça corresponde ao chacra coronário ou centro de energia relacionado à inteligência

 superior

e iluminação. As cobras correspondem a duas das três principais

Nadis que, de acordo com a ciência do Yoga, são canais através dos quais a energia ou

a força vital move, nutre e anima o corpo humano.

A posição de Shu e todas as outras miríades de posições de Yoga que vemos representadas

no antigo Egito, a arte e a literatura não são exclusivas dessa cultura.

Você pode encontrá-lo em outras partes da África e no hemisfério ocidental, onde

Os africanos viajaram milhares de anos antes de Colombo. "

Hotep e outros estudiosos fornecem fortes evidências que conectam a ioga a uma antiga herança africana. Isso abre a ideia de que pode haver várias fontes culturais em diferentes localizações geográficas que criaram suas próprias tradições de ioga de práticas de movimento consciente. Vemos essa ligação de movimento e conexão espiritual nas artes marciais do Leste Asiático e nas populações indígenas da América do Norte com suas tradições de tocar bateria e dança. Em última análise, explorar as diversas origens da prática só serve para enriquecer ainda mais a cultura da ioga.Como praticantes de consciência superior, precisamos estar abertos à ideia de que a ioga é muito maior do que percebemos ou fomos ensinados a acreditar – e que suas origens são provavelmente muito mais ricas e complexas do que pensamos e entender sobre a cultura da ioga moderna hoje.