Brigávamos,
Terminávamos,
Fazíamos as pazes,
Brigávamos outra vez,
E tudo se repetia,
Num vai e vem,
Como as águas do mar.
Nos amávamos
E éramos felizes assim,
Achávamos que seria eterno.Num dia qualquer
Descobrimos nosso engano.
Ele ia para longe,
Queria que eu fosse com ele,
Mas eu não podia.
Mais uma vez brigamos,
Mais uma vez terminamos,
Ele partiu sem dizer adeus.
Não fizemos as pazes,
Nunca mais faríamos,
Era o fim.Me arrependi, ele não.
Eu o vi indo embora,
E não pude fazer nada.
Olhei para o céu e vi a lua,
Testemunha silenciosa
Que sempre esteve conosco.
Ela sabia qual seria o nosso fim
E não fez nada para impedir.Chorando lhe perguntei:
– Por quê?
Sua única resposta
Foi brilhar ainda mais forte.
Parecia rir da minha dor.
Quase a ouvir dizer:
– Você podia ter ido com ele,
Podia ter feito algo,
Não fez porque não quis.Deixei – a para trás
E segui o meu caminho,
Sabendo que ela estava certa
Mas esperando que ele voltasse,
Algum dia.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Infinitude
Poesía"Com uma caneta, um papel (ou a tela de um eletrônico) e minha mente tudo vira poesia." Aqui vos trago poesia sobre temas diversos, divididos em quatro partes: PASSADO - poemas sobre coisas do passado; PRESENTE - poemas sobre assuntos da atualidade;...