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Ísis Martins.
Morro dos Mineiros, Rio de Janeiro.

— Vai querer carona para o Alemão?

— JN vai vir aqui.

— Vão dormir juntos? — concordo. — Cuidado, beleza? — beija o topo da minha cabeça e eu sorrio em resposta.

Observo meu irmão sair pela porta da sala e eu subo as escadas indo em direção ao meu quarto. Hoje é véspera de aniversário do JN, havíamos combinado de que iríamos passar a noite juntos. Eu iria deixar para fazer uma "surpresa" para ele amanhã depois do baile, mas o seu jeito imprevisível me fez mudar de ideia rapidamente.

Hoje ele pode estar de boa, mas amanhã.. nem ele próprio sabe dizer como irá estar em relação a mim ou a isso que temos. Entro no banheiro do meu quarto me despindo por completo, ligo o registro do chuveiro e deixo a água morna escorrer pelo meu corpo durante alguns minutos. Me depilo inteira e lavo os meus cabelos escuro.

(...)

Termino de vestir a lingerie que eu havia comprado especialmente para hoje quando ouço o toque do meu celular, pego o mesmo que estava sobre o meu criado mudo e reviro os olhos rindo ao trocar algumas mensagens com o JN.

João Neto

J: Estou em frente a sua casa. (22:44PM)

I: Entra e vai até o meu quarto. (22:44PM)
I: Quero que deite na cama e coloque a venda que vai estar em cima dela.. (22:44PM)

J: Ala, que papo doido é esse em? (22:45PM)

I: Só me obedeça, João Neto. (22:45PM)

J: Ísis, Ísis.. (22:45PM)

Deixo tudo arrumado no quarto e volto para o banheiro, ficando em silêncio, instantes depois ouço o som da porta se abrindo e fechando logo em seguida.

— Ísis, já coloquei essa porra na cara. — sorrio de lado e saio do banheiro.

Observo JN deitado em minha cama com os braços cruzados enquanto seus olhos estavam vendados, pego uma algema de metal na gaveta do meu criado mudo e prendo os braços do João na cama.

— Que merda é essa Ísis? — pergunta tentando se soltar.

— Quieto, João. — falo autoritária. — Hoje quem manda sou eu. — o vejo engolir em seco.

— Mulher o que tu vai aprontar.

— Prometo que irá gostar. — sussurro em seu ouvindo vendo todos os seus pelos se arrepiarem.

Dou um beijo molhado e rápido em seus lábios, me afasto logo em seguida e tiro a venda de seus olhos. JN morde seu próprio lábio inferior enquanto analisa o meu corpo de cima a baixo.

— Não brinca assim comigo. — sorrio de lado.

Desabotoo a sua bermuda e a tiro com rapidez o deixando apenas de cueca, já que estava sem camisa. Coloco uma música sensual para tocar em meu celular e começo a fazer uma dança para o João Neto que não tirava os olhos de mim.

Puxo uma cadeira que estava no canto do meu quarto a levando para próxima a cama, voltando a dançar lentamente no ritmo da música. Deslizo minhas mãos pelo meu corpo enquanto ameaçava tirar uma peça da minha lingerie.

— Tira logo.

— Você é muito apressado. — reviro os olhos rindo

Tiro as peças da minha lingerie lentamente, e eu já podia ver a ereção de JN contra a sua cueca, mordo os lábios e sorrio safada. Me sento na cadeira e JN me encara confuso, mas sua feição logo muda quando levo uma de minhas mãos até a minha intimidade acariciando ela com meus dedos enquanto o encarava com intensidade.

Opostos [M]Onde histórias criam vida. Descubra agora