Shira uma artista independente e responsável pela própria vida. Abandonou as festas e resenhas que costumava ir todos os finais de semana. Mas por conta de um certo fora da lei, talvez ela volte a ativa.
Nunca que Shira iria imaginar, que o homem fo...
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Desço com a moto pelas rampas improvisadas nas escadas do antigo metrô da cidade. Ando pelas plataformas vendo meus soldados trabalhando de um lado pro outro.
Paro a moto ao lado de um quiosque de salgados, aonde tinha uma mulher vendendo as coisas pros soldados famintos
— vai um cafezinho patrão? - Megan a dona do quiosque pergunta assim que me vê
— leva um pra mim no meu escritório - falo e a mulher sorri concordando
— claro patrão - um sorriso fácil, do mesmo jeito que seus peitos no decote que ela faz questão de exibir pra mim balançando os ombros. Tiro um maço de cigarro Malboro sylver do bolso e acendo levando aos lábios, a ignorando
Estralo a língua, voltando ao meu caminho, subo as escadas rolantes que estavam desativadas a anos, assim que chego no mezanino abro uma porta perto de uma lixeira e subo as escadas atrás da porta.
Assobio alguma música qualquer que me fez lembrar dos olhos castanhos de Shira. O sorriso da garota enquanto falava sobre seus trabalhos com meu pessoal foi interessante. O posicionamento dela mesmo sobre pressão foi admirável, ainda mais o jeito que ela não abaixava a cabeça por nada, mesmo enquanto mal conseguia ficar em pé de tanto tremer.
— quero fazer ela tremer de outro jeito - suspiro como uma criança que deseja um brinquedo novo, logo sopro a fumaça do cigarro estralando a língua novamente
Mas ela não é só um brinquedo, é divertida demais pra ser só isso. Garota malditamente cativante que só me faz a desejar. Já tive muitas mulheres e homens. Todos foram só fodas que tive ao decorrer da vida. Sempre tinha aqueles que eram mais difíceis, os mais complicados e até mesmo os mais teimosos, mas todos tremiam e lacrimejavam de prazer. Mal posso esperar pra vê-la do mesmo jeito.
Abro a porta do meu escritório, entrando vendo Midoriya sentado na minha mesa mexendo no computador com três visores e o Notebook aberto ao seu lado.
Tiro minha jaqueta jogando encima do sofá ao lado da porta. Passo os olhos pelo escritório vendo Bakugou sentado no outro sofá, do outro lado da sala. Shigaraki abre a porta que tinha perto das estantes com pilhas de papeladas, atrás da mesa aonde Midoriya estava sentado. A mesma porta que dá acesso ao meu quarto.
Maldito tava dormindo na minha cama
— você demorou - Shigaraki boceja e vejo sua pele em uma situação muito pior do que da última vez que o vi.
Ela estava vermelha, descascando e o homem a coçava com raiva, mesmo tendo os dedos enfaixados pra não de machucar enquanto coçava. Seus cabelos cinzas estavam embolados, mostrando que ele não tomava banho a um tempo, já que toda vez que toma, sua pele arde como o inferno. Vou em direção a minha mesa, apagando o cigarro, já que a fumaça do mesmo piora a coceira do idiota.
— começa - digo pra Midoriya que parou de digitar no computador assim que me viu
— nossas fontes, avisaram semana passada que o prefeito irá dar uma festa em comemoração aos novos planos domingo - o esverdeado começa arrumando os óculos no rosto
