Chapter thirteen

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A música de elevador foi ouvida no momento que o Uber parou na frente do salão de festas da enorme mansão do prefeito

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A música de elevador foi ouvida no momento que o Uber parou na frente do salão de festas da enorme mansão do prefeito. Muitas pessoas com roupas extremamente chiques conversavam e riam entre si. Agradeci ao motorista e sai do carro sentindo minha perna direita ainda dormente.

Banah tinha razão, a injeção quase não fez efeito. Mandei uma mensagem pra meu pai, avisando que estava já tinha chego, como não recebi nenhuma resposta, ando até a entrada a qual tinha um porteiro e quatro seguranças permitindo algumas pessoas entrarem.

— sou Nashira...Kayama, filha do chefe do corpo de polícia - a mulher me encara dos pés a cabeça, checa os nomes da lista, depois suspira fundo me olhando com tédio

— você não parece ser filha dele - levanta uma sobrancelha me esnobando levemente. Me seguro pra não soltar um "graças a Deus" - liga pra ele, se ele vier te buscar eu te deixo entrar

— Nashira - sinto meu corpo gelar, por escutar voz que me assombrou por toda a minha vida - você demorou, venha logo, filha - levanto o meu olhar pra trás de dois dos seguranças, vendo o homem com os cabelos azuis escuros penteados pra trás, uma blusa social aberta e calças também sociais

— sinto muito, papai - abro um sorriso doce - estava muito trânsito, o senhor sabe como é - passo meus olhos pra mulher levantando uma sobrancelha vendo sua cara confusa, ando em direção a meu pai sorrindo, tentando ao máximo não tremer

— você está linda - ele fala assim que chego perto. Meu pai segura meu braço direito com força, enquanto mantinha o sorriso carinhoso no rosto, se aproxima de minha bochecha depositando um beijo - depois nós vamos conversar - sussurra antes de se afastar voltando a sorrir

— obrigada. Tenho certeza que sim... papai - encaro a minha frente, me concentrando em meus passos pra não cair e não em sua mão apertando meu braço, bem encima de uma tatuagem de dragão, de maneira que não ficasse aparente a vermelhidão

— deveria ter usado algo que cobrisse seus braços, já te falei que acho ridículo essas suas tatuagens - murmura entre dentes sorrindo pras pessoas as quais passávamos

— pensei que ia reclamar da blusa, cansou de ser repetitivo? - levanto uma sobrancelha tentando ao máximo não desmanchar meu sorriso doce em um sarcástico

— não reclamo mais das suas roupas, não é de hoje que eu sei que você é uma puta igual sua mãe

— e foi com essa puta que você teve duas lindas filhas - olho meu pai, piscando lentamente em sua direção. Pra qualquer outra pessoa isso seria cativante, mas pra ele foi só pra atiçar o puro ódio de sua alma

— e infelizmente foi a filha errada que morreu - meu sorriso se desmancha pelo puro veneno contido em suas palavras, que me faz sentir o cheiro de sangue tão vivido em minhas lembranças quanto o ódio que sinto por esse homem. O sorriso dele aumenta vendo o estado em que me deixou - senhor prefeito - sinto meu braço ser puxado com força, quase me fazendo cair - oh, querida, já te falei pra não usar saltos tão finos - me olha preocupado

Play With Fire - Dabi - HIATUSOnde histórias criam vida. Descubra agora