Tá maluca?

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Carol.

Acordei no meio da madrugada, Day não estava ali do meu lado mas logo ouvi o barulho da maçaneta do banheiro girar, rapidamente fechei um dos olhos, a morena estava com uma camiseta gigante - que aliás era minha, ela sentou na beira da cama e ficou ali encarando as caixas, ela girou a cabeça para o lado e se aproximou mais das caixas, por reflexo eu fechei os olhos quando ela olhou na minha direção, deve está verificando se eu realmente estava dormindo.
Devagar eu abri os olhos novamente e a mulher estava ajoelhadas próximas das caixas, ela abriu, pegou a primeira peça, era um macacão amarelo, ali estavam todas as roupas de bebê que eu havia comprado, vi um sorriso brotar em seu rosto e obviamente um brotou no meu também, Day suspirou calma e levou a peça até o peito e abraçou a mesma, meus olhos brilharam e infelizmente não consegui segurar o soluço - Oh sim, eu estava chorando. - Quando ela ouviu barulho feito por mim rapidamente me olhou, seus olhos estavam arregalados.

Day: - Carol eu não... - Ela disse colocando a roupa da caixa novamente e levantou suas mãos em rendição, eu não entendi. - Não queria ser invasiva me desculpa, não pense que... - Interrompi sua fala.

- Tá tudo bem... - Sentei na cama levando o lençol já que eu ainda estava nua. - É que... - Limpei minha garganta e morena sentou mais perto, levou suas mãos até meu rosto limpando as lágrimas. - Me sinto tão sozinha aqui, meus amigos andam tão ocupados com seus trabalhos e só podem me ver nos finais de semana, minha família... - Bufei enquanto ela me encarava paciente. - Minha família ela... - Mordi meu lábio, Day torceu os lábios e se aproximou mais um pouco.

Day: - Que tal, já que eu tô sem lugar por enquanto... - Ela me encarou e suspirou. - Eu posso ficar aqui, assim você não fica sozinha e não fico sem teto, posso te ajudar com sua família de alguma forma...

- Você tá maluca? - Ela franziu o cenho e se afastou um pouco.

Day: - Em que parte? - Ela deu uma risada nervosa.

- Não está óbvio? - Ela então levantou, sua cara estava corada como um tomate.

Day: - Desculpa, não queria ser precipitada, achei que queria alguém pra ficar aqui...

- O que? Não! - Seus ombros caíram mais ainda. - Não é disso que eu tô falando, você pode passar o tempo que quiser Day... - A maior me olhou como se eu fosse louca. - Eu estou dizendo sobre minha família, como vai me ajudar?

Day: - Bom... - Voltou a se sentar na cama, ela segurou minhas mãos e o lençol caiu dando visão ao meus seios, vi seus olhos caindo e vidrados ali, aquilo estava bem agradável, ela remexeu e cruzou as pernas. - É melhor você se cobrir.

- Continua o que estava falando. - ignorei seu pedido, aliás era interessante seu nervosismo.

Day: - Não consigo me concentrar com você assim... - Eu ri, ela parecia uma adolescente.

- Se controle, você não é uma adolescente cheios de hormônios não é? - Ela me olhou incerta. - Tudo bem! - Voltei a me cobrir. - Contínua...

Day: - Você pode dizer que... Bem... - Gaguejou. - Como eu vou falar isso? - Pensou.

- Diga de uma vez. - Pedi ansiosa.

Day: - De uma vez? - Eu assenti. - Bom, a ideia é você dizer que, na verdade o bebê... - Engoliu seco. - É meu! - Sussurou, eu franzi o cenho já que não ouvi nada. - Eu posso me respon...

- O que? - Cortei sua fala.

Day: - Que o bebê é meu! - Minha boca formou um "O" enquanto minhas sobrancelhas estavam arqueadas, então do nada eu ri.

- Day isso é impossível, não, esquece essa ideia, é uma responsabilidade enorme, você tem sua vida...

Day: - Carol, ei... - segurou meu rosto para encara-la. - Você não vai cuidar dessa criança sozinha!

- Essa não é sua responsabilidade! - Ela sacudiu a cabeça não concordando comigo, Day estava errada ela não podia. - Você simplesmente não pode acordar e de repente ser mãe!

Day: - Sim eu posso... - dessa vez eu sacudi a cabeça e quebrei o contato visual. - Por favor Carol, olha, eu não quero que eles pensam que você engravidou de qualquer um, e ainda mais de um jogador embuste e babaca, não Carol, ele não! Seu filho não merece esse desprezo... - Levantou minha cabeça e encostou sua testa na minha. - Deixe fazer parte disso, eu quero Carol, eu gosto de você okay? Gosto de estar com você e também gosto muito da vida que está carregando... - Seus olhos carregavam verdades, certezas, sinceridade. - O que você me diz Carol?

Umedeci os lábios e fechei os olhos, era uma decisão muito grande, era uma responsabilidade, ela tem que saber que isso aqui não é mamãe e filhinha, não é uma brincadeira, é a realidade.

- Você tem certeza disso Day? Porque eu não quero que se arrependa, a partir do momento que você dizer que vai se responsabilizar por esse bebê, você não vai tá dizendo só pra mim e pro meus pais, daqui uns meses o mundo vai saber e nós vamos ter que saber a lidar com isso, então promete, promete que vai arcar com as consequências. - Ela balançou a cabeça várias vezes para sim.

Day: - Eu prometo, só não vamos dizer nada pro mundo agora, por enquanto vamos deixar eles cientes que estamos juntas, isso quer dizer que vai ter ir nos meus jogos.... - Me puxou para sentar no seu colo, passei meus braços em seus ombros. - Vai ter que usar a camisa dos Lakers... - Beijou meu pescoço, que sensação boa. - Eu vou te buscar no estúdio todos os dias, e vamos fazer coisas de casais... - Ela deixou o lençol de lado. - Porque daqui em diante vamos ser um. - Comecei a me mover sobre seu corpo, ela segurava firme minha cintura. - Vou comparecer aos seus show... - Quando vi mudamos as posições, ela me jogou na cama enquanto ficava no meio das minhas pernas. - Eu me recuso faltar em qualquer exame seu, nem se for exame desnecessários... - Eu sorri.

- Mas e se o exame for num dia de jogo? - Balancei as sobrancelhas várias vezes, logo mordi meus lábios senti seus dedos me tocarem. - Vou ter que ir sozinha parece... - Capiturei seus lábios deixando entre meus dentes.

Day: - Você não se atreva Biazin... - Eu sorri antes de atacar toda sua boca, sua língua tocou na minha antes de estudar toda minha boca. Ela gemeu e eu tremi quando senti seu membro me invadir sem aviso algum, minhas mãos foram até suas costas a procura de apoio, e lá vamos nós de novo, Day era tão boa na cama, tão objetiva nos seus atos, sempre pronta para dar prazer a uma mulher, ela conhecia cada pedacinho meu, tocando nos pontos certos, isso ela sabia fazer bem e podia se gabar por isso.
Mas a forma de como me olha nos olhos enquanto investe em mim é diferente, ela me olha com clareza, com algum tipo de paixão ilegível, não sei se exite paixão quando estávamos transando, mas sim, exite uma conexão, algo verdadeiro quando me diz coisas bonitas em meu ouvido.

Cada ação dela me arrepia e me faz querer mais do seu corpo, é desejo inexplicável, mas exite algo recíproco entre nós, ela gosta de mim e eu gosto dela, então já um começo certo?

Day me deixou tão cansada que assim que meu corpo caiu sobre o dela, eu já havia adormecido.
No outro dia acordei sentindo beijos pelo corpo, esse sim era o melhor bom dia.
A morena preparou um café da manhã, tomamos juntas e logo depois cada uma se arrumou para seus afazeres, Day tinha treino e eu tinha estúdio. Como prometido ela me deixou na porta, antes me encheu de beijos me fazendo não querer sair dali, ela era tão fofa, me agradava com todo seu carinho e delicadeza. Ela não tinha vergonha de admitir que eu estava linda naquela manhã, e eu só sabia sorrir timidamente, por fim sai do seu carro, ela ficou ali até que eu entrasse no estúdio.

Então assim seria minha nova rotina.

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Contínua..

Quem é vivo sempre aparece!

Já eu volto hehehe.

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LOVE • Dayrol • G!POnde histórias criam vida. Descubra agora