Não quero ter o bebê

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Carol.

Day parou o carro em frente da casa dos meus pais, ela tirou o cinto enquanto eu permaneci imóvel, estava nervosa, fazia tempo que não vinha aqui. Suspirei encarando minhas mãos, senti os olhos de Day em cima de mim.

Day: - Nervosa? - Mordi meu lábio inferior.

- Um pouco... - Respondi baixinho.

Day: - Um pouco, sei. - Falou incerta. - Não precisa ficar nervosa, pelo o que eu entendi sua mãe que fez o convite! - Sorriu fraco.

- Não diretamente, ela pediu para meu pai me chamar, por que ela mesma não me ligou? - Eu estava começando me aborrecer e Day percebeu isso.

Day: - Oh baby... - Segurou minha mão. - Não fique com essa carinha, sabe que eu sou fraca quando te vejo triste, vamos entrar, tenho certeza que tudo será resolvido entre você e sua mãe! - Levou minha mão até seus lábios e deixou um beijo ali, aquilo fez eu me sentir melhor, qualquer coisa que Day fazia me agradava.

- Às vezes eu não mereço você! - Ela se aproximou.

Day: - Não diga besteiras, você merece, merece meu amor! - Deixou um selinho e tirou meu cinto. - Você é forte e vai conseguir enfrentar o que vir pela frente.

Ela saiu do carro dando a volta e abrindo a minha porta, eu sorri mas ainda estava nervosa, minhas pernas estavam trêmulas, poderia dar muito certo ou dar muito errado, talvez minha mãe tenha me chamado aqui só pra jogar na minha cara novamente o quão irresponsável eu fui e que agora todos estavam sabendo, senti Day apertar minha mão e então percebi que estávamos paradas na frente da porta.

Engoli seco e bati na porta.

Isaías: - Deve ser ela! - Ele informou antes de abrir a porta, minha respiração trancou de repente. Ele abriu a porta. Minha mãe estava ali. Sim ela estava. Me olhando dos pés a cabeça. - Você veio mesmo meu amor! - Ela ainda me olhava como eu fosse uma desconhecida. Eu continuei quieta. - E trouxe Day! - Falou animado.

Day: - É um prazer reencontrar o senhor... - Seu olhar agora estava em Dayane, ela analisiva a garota, vi a morena sorrir tímida e estender sua mão para minha mãe. - A senhora deve ser Roseli?

Rose: - Me chame só de Rose... - Falou num tom bem simpático, estranhei, ela apertou a mão de Day e me olhou. - Carol, quanto tempo...

- Oi mãe... - Foi o que eu consegui dizer. - Como esta?

Rose: - Estou ótima, vamos entrem e fiquem a vontade! - Sorri fraco puxando Day comigo, tudo bem, não estava tão estranho, mas também não estava tudo normal. - Soube que o rapaz se pronunciou, ele parece interessado na gravidez...

- Na verdade não! - Ela me olhou com dúvida. - Mãe ele não quer, só está pagando de bom moço.

Day: - Na verdade vazaram a informação! - Day falou de repente, olhei confusa, como assim vazaram a informação. - Meu amigo Victor me disse que algum jornalista sabia, então ele teve que falar em público antes do jornalista, ele sabia que ele iria sair queimado ou cancelado se a notícia fosse dada pelo jornalista.

Isaías: - Não deixe ele chegar perto de você minha filha!

Rose: - Acho que concordo com seu pai... - Ela me olhou como se quisesse falar algo. - Podemos conversar filha? - Assensti, acompanhei ela até a cozinha, dona Rose me serviu um café quente. - Gostaria de me desculpar por ter sido uma mãe horrível nesses últimos meses, não te apoiei, sei que deve ter sido difícil passar por isso sozinha... - Ela desviou o olhar para sala. - Quer dizer você não estava tão sozinha, quer me falar dela? - Arqueou as sobrecelhas.

LOVE • Dayrol • G!POnde histórias criam vida. Descubra agora