No banheiro do bar...

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*João Guilherme*

Eram mais ou menos 20h quando eu sentei no bar que combinei de me encontrar com o Alex e a Flávia, namorada dele. O lugar era legal e não tava cheio, o que foi bom. Fiquei de olho na televisão, que curiosamente passava uma entrevista com meu irmão, o Zé Felipe. Não deixei de ficar excitado lembrando daquela carona com direito a uma punheta há alguns dias atrás.

Tento esquecer pra não ficar claramente de pau duro no meio do bar, quando o garçom pergunta se quero alguma coisa.

João: Não, obrigado! Tô esperando uns amigos.

Mais um tempo se passa, até que o Alex aparece estacionando o carro na frente do bar. Fazia calor e consegui ver de longe que ele usava uma regata branca que realçava o corpo definido dele, dos braços até o peitoral marcado. Desvio o olhar por alguns segundos e quando vejo, ele já está saindo do carro.

Uma coisa que eu não percebi antes me bate agora. Ele estava sozinho. Saiu do carro, fechou as portas e veio direto sentar na minha mesa.

A gente se comprimentou com um bom aperto de mãos e um quase abraço, enquanto ele se ajeitava na cadeira do bar.

João: Cara muito bom te ver. Fazia tempo mesmo. - digo me ajeitando na cadeira - Teu cabelo até mudou, curti o loiro, ta gato.

Alex: Pô valeu cara, to curtindo também - disse passando a mão no cabelo e consequentemente levantando o braço malhado, mostrando a axila. Isso me deixou levemente exitado, mas não era algo que eu podia pensar.

João: Pô e cadê a Flavinha. Ela ia vir, não?

Alex: Pô cara, então, eu marquei meio que sem saber que hoje ela também tinha combinado um jantar com a irmã dela que vai casar. Quando eu comentei com ela já tava tarde demais pra desmarcar com você e acabei deixando mesmo. Tem problema não né?

João: Que isso. A noite hoje só os brothers mesmo. Ta de boa - digo tocando no braço dele - Se bem que ela é sempre uma boa presença né - digo pra provocar o Alex

Alex: Tá de olho na minha mulher é? Só porquê ta solteiro tá assim? - ele responde brincando

João: Tô recém terminado né cara... a falta que uma transa não faz - digo sorrindo e fingindo que os últimos dias não tinham sido intensos da forma que foram.

Pedimos uma cerveja e começamos a conversar, lembrar das festas que já tinhamos nos encontrado, sabe como é, sessão nostalgia, conversamos de tudo, falamos de bebida, futebol...e claro o assunto voltou pro sexo.

Ele me falava das suas fantasias realizadas, aquilo me excitava. O que mais me impressionou foi a naturalidade que ele comentava de suas traições. Não que eu seja o santo, mas pelo visto o namoro dele era bem aberto, por que a quantidade de vezes que ele transava com outras pessoas não cabia só para traição.

Como eu ja estava meio alto por causa da bebida, já tinham sido algumas levas de cerveja, perguntei se ele ja havia transado com algum homem.

Ele me olhou, deu um sorriso malicioso e me disse que ainda não, mas que tinha vontade. Disse que muitos amigos dele já tinham feito e que achavam bom igual, se não melhor do que com mulheres. Percebi que ele já estava alto como eu depois que ele comentou ao fim do assunto, mais baixo, de que ele tem curiosidade de ver um homem sendo a mulherzinha dele.

Aquilo me excitou pra caralho. Depois de ser passivo com o Henrique, a experiência de ser usado como submisso só me deixa com mais fogo, e isso não foi excessão.

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