Eternity -> Eternidade
- Eu te amo! Mais do que todos os dias e todas as noites, mais profundo do que os oceanos e os céus! - diz enquanto acaricia meu rosto e olha no fundo dos meus olhos.
- Eu não mereço ser amada - digo e me permito derramar as...
Nuvens... brancas e fofinhas, como um pedaço de algodão, a única coisa que era possível ver da pequena janela do avião, não posso negar que era uma linda vista... mas mesmo assim sentia um frio na barriga toda vez que olhava pra ela, e como tenho medo de altura isso não facilitava as coisas.
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Fazia exatamente 10 minutos que desembarquei no aeroporto de Port Angeles e estou aqui esperando minha tia chegar. Sempre me perguntei o porquê dala querer tanto viver em forks, acho que a resposta seria a grande floresta que cerca a cidade, por mais que eu ache que a outro motivo... gosto de pensar que seja apenas a floresta.
- Olivia - saí dos meus pensamentos com alguém tocando meu ombro, me virei pra ver quem era.
- Oi tia - eu disse e fui puxada pra um abraço apertado.
- Estava com tanta saudade de você, minha pequena - era assim que ela costumava me chamar - Olha só, está tão crescida - ela disse depois de desfazer o abraço e começar a alisar minha bochecha.
- Também estava com saudade - respondi com um pequeno sorriso no rosto.
- Vem, vamos pro carro - falou já pegando duas das três malas que estava comigo.
Quando estávamos saindo do aeroporto acabei esbarrando em uma menina.
- Desculpa, não estava prestando atenção- eu disse e me abaixei pra pegar meu celular que havia caído no chão.
- Tudo bem, eu também não estava prestando muita atenção - ela disse com um pequeno sorriso no rosto.
Depois de ver se o celular estava inteiro eu continuei seguindo caminho pro carro, onde minha tia já me esperava.
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Acabamos de passar pela placa de "bem-vindo a forks", ficamos 1 hora dentro do carro, minha tia aproveitou esse tempo pra me contar um pouco sobre a cidade e também como estava indo seu trabalho. Quando chegamos em frente a casa me veio uma sensação de nostalgia, eram tantas lembranças boas que eu tinha desse lugar.
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Descemos do carro, pegamos as malas e fomos em direção a porta da casa, assim que passei pela porta respirei fundo e um cheiro de lavanda me invadiu, incenso de lavanda... era o favorito da minha mãe, dei um sorriso triste e comecei a subir as escadas junto com minha tia, indo a caminho do quarto em que ficava quando era criança. Quando entrei no quarto vi que ele estava diferente, as paredes que antes eram rosa agora estavam pintadas de branco, havia um tapete rosa e outro branco, e agora também tinha um tipo de "balanço" perto da janela.
