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Paul on

Depois do almoço Seth deu a ideia de irmos a praia para relaxar, e com isso todos se animaram.

– Vamos logo gente!– apressou Seth.

–Calma garoto, pra que tanta pressa assim?!– falou Leah desconfiando do irmão.

–Até parece que alguém tá te esperando lá na praia– quis alfinetar um pouco ele.

– Não é nada disso– disse o mais novo enquanto coçava a nuca sem graça.

– Para com isso Paul, deixa o menino em paz – falou Olivia me repreendendo.

O pessoal riu da minha cara e saíram na frente, eles sempre apostavam corrida.

– Vem – peguei Olivia pela mão e começamos a andar pela trilha que dava até a praia.

– Eu tô apreensiva – ela falou baixinho, quase que não consigo escutar.

– Com o que exatamente? – perguntei, mesmo já tendo noção do que se tratava.

– Meu pai... Acho que era ele na ligação que minha tia recebeu– a expressão que a mesma tinha em seu rosto era indecifrável.

– Não pense nisso agora, meu amor – parei de andar e puxei ela para os meus braços – Independente de qualquer coisa eu vou estar aqui com você– falei enquanto passava minha mão pelos seus cabelos.

– Obrigada Paul – ela me apertou mais no abraço.

Nós ficamos um tempo assim mas logo voltamos a caminhar pela trilha.

– Meu amor?!– ela falou do nada.

– Só agora percebeu que eu te chamei assim? – indaguei rindo da cara que a mesma fez.

– Foi – riu sem graça.

■ ■ ■

O tempo passou rápido, quando percebemos o sol já estava se pondo. Nós ficamos tão envolvidos nas brincadeiras que nem vimos o tempo passar.

– Eu tenho que ir gente – Olivia disse enquanto se levantava e limpava a areia de suas pernas.

– Já? Ainda tá cedo Olivia – Emily falou

– Eu realmente preciso ir pra casa, mas na próxima prometo ficar mais tempo aqui com vocês – falou com um sorriso no rosto.

Enquanto ela se despedia dos outros eu limpava a areia do meu short, estava pronto pra falar que iria leva-la embora mas fui impedido por Leah.

– Deixa que eu levo ela– a loba disse atraindo olhares de todos.

– Não preci... – fui interrompido pela Olivia.

– Tudo bem Paul – falou enquanto se aproximava de mim.

– Eu poderia levar você – digo baixo, mesmo sabendo que a matilha escutará.

– Não tem problema ela me levar, quem sabe eu não possa me tornar sua amiga também – ela disse no mesmo tom de voz que o meu.

Eu fiz uma careta em resposta, a mesma me olhou balançando a cabeça e com um pequeno sorriso no rosto.

– Depois a gente se fala– disse me abraçando e depositando um beijo na minha bochecha.

Eu retribui o ato e depois fiquei observando as duas se afastarem do grupo e saírem da praia.

–Teve um imprint por ela? – Seth perguntou derrepente.

– Não – respondi voltando a me sentar na areia.

– Vocês ficaram tão próximos...– dessa vez foi Kim quem falou.

– É... quando estamos juntos eu consigo esquecer dos problemas que tenho na vida– falei calmo.

– A amizade de vocês é muito bonita... que bom que ela está te fazendo bem – Emily falou carinhosa como sempre.

Nós ficamos mais um tempo jogando conversa fora até a hora de alguns irem fazer a ronda pela reserva.

■ ■ ■

Olivia on:

Não entendi muito bem quando Leah se ofereceu pra me levar em casa, mas preferi não questionar sua atitude.
Nós fomos caminhando em silêncio até a casa dos Black e pegando a caminhonete do pai do Jacob emprestado.

 Acho que ela só precisava estar com alguém que não fosse a prima nem o bando de meninos que só sabem andar sem camisa, não sei como eles não sentem frio...

Um dia Paul me contou sobre o que aconteceu entre Emily, Sam e Leah, eu fiquei desacreditada que Sam tinha feito isso, terminou com Leah e depois apareceu namorando a prima da mesma. Ele não me explicou com muitos detalhes, até porque não é um assunto que diz respeito ao mesmo, mas mesmo assim não consigo acreditar que isso aconteceu com ela.

– É aquela casa ali – falei assim que avistei a grande árvore que ficava no quintal da minha casa.

Leah estacionou o carro e continuou calada esperando eu descer.

– Obrigada! – disse e ela só concordou com a cabeça – Olha, minha tia ia gostar de te conhecer... quem sabe você não vem um dia aqui em casa – continuei falando.

– Quem sabe – falou e logo saiu andando com o carro.

Não esperei o carro desaparecer e já fui entrando dentro de casa, estava um frio do caramba lá fora, mas assim que pisei na sala seria melhor ter ficado sentindo frio até congelar.

– Demorou pra voltar filha – o homem a minha frente disse.

E nesse mesmo momento minha tia entrou na sala, ela percebeu o meu olhar e começou a explicar.

– Seu pai me ligou hoje mais cedo, ele quer passar um tempo aqui com a gente – falou meio nervosa.

– Vou te explicar tudo que aconteceu durante todos esses anos – ele tentou se aproximar de mim.

Eu não queria ouvir nada agora, precisava digerir tudo, ter ele ali na minha frente não era tão fácil, então eu simplesmente virei de costas e subi pro meu quarto deixando os dois lá embaixo.

Fechei a porta do quarto e me joguei na cama, o meu grito foi abafado pelo travesseiro, eu precisava soltar tudo que eu estava sentindo. Era um turbilhão de sentimentos: raiva, tristeza, medo... saudades.
E em meio a todos esses pensamentos deixei o sono me consumir.

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Desculpa a demora pra postar galera,
Estou tendo bastante dificuldade em escrever essa história, mas prometo que não vou desistir tão fácil dela.

Em relação aos nomes dos personagens que estão escritos de forma errada, eu vou corrigir depois!

Espero que gostem do capítulo!❤

909 palavras


Eternity / JASPER HALE Onde histórias criam vida. Descubra agora