Notas iniciais: Bom, primeiramente gostaria de pedir desculpas pelo que falarei agora, não estou satisfeita com o andar da história. Acredito que muitas coisas aconteceram rápido de mais e isso acabou acarretando um bloqueio criativo. Acredito que reescrever e tentar tornar os acontecimentos o mais próximos, pois relendo achei os eventos meio distantes. Enfim, não abandonarei, mas darei novos rumos e tentar trabalhar um pouco mais a personalidade dos personagens.
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Os livros sempre foram grandes transmissores da maior parte de grande parte dos conhecimentos e as melhores experiências. As folhas amareladas, os cheiros adocicados nas páginas e a forma como suas digitais deslizam pelas páginas amareladas. Os livros estavam mais presente em seu ser do que estava disposta a reconhecer, estavam em suas artérias correndo em conjunto com o sangue. Um fato do qual se orgulhava, em suas veias corriam em abundância de sangue da linhagem de editores e proprietários de empório de livros, S/n cresceu em volta de literatura e correndo entre as enormes estantes, observando curiosamente o funcionamento das grandes e ganhando livros antes da primeira tiragem.
Hall publisher foi seu primeiro lar, antes mesmo de adquirir o conhecimento sobre o conceito da palavra "lar". Seu bisavô fundou a primeira editora, começando com um pequeno sebo na gávea vendendo livros usados para estudantes universitários, passando para avó cuja grande parte do sucesso de seu império de publicações, cuja fonte de renda foi responsável pelo enriquecimento de algumas gerações de sua família. Quando a empresa chegou nas mãos de seu pai e de sua tia Abby, veio a necessidade de expandir os negócios para fora do país, considerando que haviam sedes espalhadas por toda sua terra natal. Seu pai ficou responsável pela matriz e sua tia emigrou para os EUA para abrir novas sedes e conquistar novas terras. Abigail e Conrado, irmãos separados pelo continente, conquistou grande parte do ramo editorial da América (como continente). E cá estava s/n Hall, trancada em uma sala com paredes da cor de gelo e capas emolduradas, estava seguindo seu destino, como todos os Hall, bom pelo menos a maioria.
Os olhos castanhos de S/n moveu-se em direção a pilha de folha para preencher em sua mesa, seu corpo deslisava sobre a cadeira como um sorvete derretido em um dia ensolarado. Droga. Como não era uma fã de procrastinação, mas admitia que às vezes essa dinâmica era o recurso mais confortável a recorrer. Los Angeles é agradavelmente linda está época do ano, era o início das férias de verão, e s/n podia espiar pela sua janela toda a agitação das ruas cheias e a barulheira feita por jovens e crianças felizes.
A verdade era que Los Angeles parecia a mesma cidade de sempre, o sol cintilante chocando-se sobre as janelas do prédio, soava como uma criança implorando por atenção. S/n podia sentir os raios em contato com a sua pele, aquecendo e fazendo-a esquecer do termostato. O trabalho na Hall publicações nunca pareceu tão maçante como o hoje, e olha que se tratava de uma sexta-feira. O dia feliz destinado aos trabalhadores que odiavam os seus empregos. Ok, talvez não estivesse sendo tão justa. Seu trabalho não era tão ruim, não havia nada de humilhante e degradante em sua rotina. Na verdade, seu trabalho era ajudar profissionais habilitados a levarem história e magia para o mundo, e sempre quando estava triste, se lembrava disso. Ficava imaginando os olhos de alguma criança com os olhos brilhantes admirando o livro, ela cheirando as páginas e se encantando com elas.
-- Posso entrar? --- James Barker entrou simulando uma batida na porta envernizada. Seus olhos castanhos encararam os papeis, as planilhas em cima da mesa, enquanto seu desabotoava o paletó e sentava-se na poltrona azul. --- Isso é de limão, eu absolutamente amo jujubas de limão.
A coisa mais interessante em James é o fato de que era muito óbvio quando o mais velho estava prestes a pedir algo, inicialmente começava com algum assunto aleatório ou elogios, e acabava com a mais nova fazendo expediente extra revisando matérias dos novos escritores. Ele era o seu tio favorito desde que se reconhecia como sujeito pensante.
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Sign of the times - Kendall X You
FanfictionS/n permanecia de olhos fechados, seu peitoral subia e desciam mais rápido do que de costume e as mãos pingava suor. O gosto de cereja estava empreguinado nos seus lábios e o cheiro de lavanda grudado, como se fosse uma tatuagem. O medo e a euforia...