Sign of the times - Kendall X You

Capítulo dezesseis

Quem é vivo sempre aparece!!!! Espero que vocês não tenham me abandonado, queria vir com esse capítulo algum tempo atrás em comemoração ao fato de ter conseguido o ingresso para a the  eras tour, porém veio o meu período de provas. O importante é que hoje tem atualização e eu irei ver a loirinha bem de perto. 

Queridos leitores, faça essa garota feliz e comente, votem e coloque em suas bibliotecas. Eu juro que os comentários de vocês é o único motivo de não ter abandonado esse projeto. 

Eles me lembravam o oceano, os olhos dela escondiam um mistério tão atrativo e cativante que, juro, que aquilo me atraiu como uma espécie de ímã. Os olhos mais belo que não havia visto, nunca imaginei que haveria aquele tipo de conexão imediata com alguém em um elevador, porém depois daquilo, tinha certa convicção de que minha vida jamais seria a mesma. De um jeito ou de outro.

Ela era como aqueles trovões, um fenômeno da natureza magnifico e esplendido, aqueles tipos de fenômenos que engrandece a experiência do telespectador, do tipo que podemos observar a olho cru. Ela era o tipo de pessoa que todos deveriam ter o prazer de conhecer, ela era uma estrela em ascensão, o tipo de pessoa que todos que a conheciam, sabiam que ela estaria destinada a coisas grande, era só questão de tempo até ela conseguir.

— Sabe, eu estou hospedada nesse hotel faz algum tempo, esse elevador é uma merda. — Murmurou. — Eu juro que não parece que é um hotel 5 estrelas, eu já vi hotéis de beira de estrada mais baratos.

— Eu vou anotar sua reclamação, sou a dona do Hotel. — Falo sério. A loira me encara com um semblante de sem reação, como se estivesse acabado de cometer a maior gafe de todos os tempos. Olho para o teto do elevador tentando segurar a risada. — Esse hotel foi dos meus bisavôs, agora estamos passando por uma reformulação forçada, tentando se adequar aos anos modernos sem perder a essência. Eu sinto muito que tenhamos te deixado com tamanha má impressão, Sra....?

— Turner, Srt. Turner. — Falou sem graça. — Eu sinto muito pelo que fal.......

Sua fala foi cortada por uma risada estridente ecoando por todo o elevador, minha cara estava tão vermelha, que pelo reflexo do espero, eu parecia que iria explodir a qualquer momento. Ela me encarou incrédula e logo em seguida, me deu um saco de leve nos ombros e caiu na gargalhada.

— Eu te odeio sem mesmo te conhecer. — Ambas caímos na gargalhada. — A proposito, sou Sophie.

— Me desculpa, eu não resisti a fazer essa piada. Estávamos tão entendiadas nesse elevador que não resisti, eu juro que não tenho nada a ver com esse hotel. Eu só estou fazendo uma viagem a negócio.

— Eu juro que estava tentando não morrer com essa gafe, já não basta está atrasada. — S/n olhou para as vestimentas da loira, que era maior que ela, e ela estava deslumbrante em um vestido de alta-costura. As roupas dela faziam com que minhas roupas parecessem um arremate de emergência dos achados e perdidos.

— Você está linda, a proposito, muito bonita mesmo. — Falei tentando fazer parecer natural. — Seu rosto me parece familiar....

— Obrigada... Eu sou atriz, deve ser isso — Respondeu sem graça. — Eu estou aqui fazendo publicidade para a serie na qual participo, sim, estou trabalhando no em pleno verão italiano, isso não parece uma boa coisa, eu sei disso.

— Eu sinto muito por você, te confessarei uma coisa. Estou aqui unicamente por me interessar muito por culinária local, estou fazendo uma viagem gastronômica. — Ela riu negando com a cabeça. — Não me julgue, por favor, não gostaria de ser julgada por isso.

— Não te julgaria por isso, não precisa se preocupar. — Suspirou — Estou até com inveja de você

— Você não precisa ficar com inveja, você já está bem atrasada. O que acha de fazer de embarcar em um tour gastronômico comigo? — Os olhos de Sophie brilhando no mesmo instante que as palavras saíram de minha boca. — Estou indo visitar um lugar com ótimos sanduíches.

— Como eu sei que você não vai me sequestrar? — Perguntou entre risos.

— Eu não sequestro estrelas em ascensão. Não sem o consentimento delas. — Piscou para a atriz. — Além do mais, juro que você não se arrependerá de nenhum momento, Você tem o selo S/n de garantia.

As memórias daquele dia eram tão frescas quanto os acontecimentos de ontem, se passaram tanto tempo e ainda consigo sentir o fresco de sua pele na minha e o seu perfume em minha mente. Naquela semana, fizemos de nossos lençóis um paraíso secreto e escondido. Sophie me contava como era viver no interior da Inglaterra com seus irmãos, enquanto desvendávamos os segredos mais obscuros escondidos em nossos interiores. Ela me provocava um fascínio que poucas pessoas ousaram provocar, com ela, eu queria aprender mais e mais. Às vezes, tento me colocar como a vítima de tudo, parece faz com que eu me sinta menos culpada, mas em outras vezes, penso em como eu gostava de toda aquela dinâmica, como eu não me arrependia e que aquela não era a posição de uma vítima. A grande verdade era que eu havia me apaixonado pela Sophie em um elevador em Roma, e ela se apaixonou na mesma intensidade que eu. Pagamos o mesmo preço, mas as consequências foram mais severas para mim. 

Kendall deitou ao meu lado após fazer sua escovação noturna dos dentes, eu havia sentido sua ausência a maior parte da noite, o lado gelado de seus lençóis e a luz do estúdio no fim do corredor. Estávamos juntas, mas ainda me sentia um pouco perdida em seu mundo. Como um corpus estranhos navegando pelo espaço sem rumo. O semblante dela era o de preocupação, a ansiedade estava trabalhando o mais rápido possível para manter ela a baixo daquilo. A agenda estava limpa, mas sua cabeça parecia tão nebulosa quando as nuvens que atingiu o seu da L.A nos últimos tempos.

Quando ela se deitou ao meu lado e aconchegou em seu travesseiro, virei em sua direção e abracei bem forte. Seu cabelo cheirava a lavanda, macios como seda.

— Você sabe que estou aqui, certo? — Sussurrei em seu ouvido. — Você não precisa mais ser forte o tempo todo, você não precisa ser forte comigo.

— Eu não quero ser um grande problema.... — Sussurrou com a voz embargada. — Eu não quero levar essa tempestade para você, gosto muito de você para te envolver nisso.

— Achei que você já tinha se dado conta de que estamos juntas nessa, bebê. — Beijei a nunca sentindo seus pelos se arrepiarem. — Passaremos por isso juntas, eu quero todas as suas meia-noites tempestuosas, todos os seus caos e todo o seu amor