Em uma pequena cidade, localizada no interior da Coréia. Existe uma escola cheia de crimes e mistérios.
Ao chegar transferida, Lim Gaeul se encontra impressionada com a situação da grande escola. Uma escola baseada pela pirâmide de poder econômico...
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Yoon Mirae 17/08/2012
Encosto minha bicicleta na frente de casa e pego minhas coisas que estavam na cesta. Noto a presença de um grupo de pessoas por conta da sombra que se apareceu. Olho de relance tentando ignorar mas queria saber quem eram.
— Ei, nerd. – Uma voz masculina zombou. Todos do seu grupinho começaram a rir e me cutucar.
— Me deixa em paz! – Puxo o dedo indicador do garoto que me cutucava, ele gritou de dor e puxou seu dedo de volta.
— Vocês estão assustando a garota, credo. – Uma garota agora apareceu entre eles, ela mascava chiclete e rodava a mecha do seu cabelo loiro.
Era só o que me faltava.
— Viemos fazer uma oferta a você! – Todos os três imitavam uma plateia aplaudindo.
— Não. – Passo esbarrando propositalmente neles.
— Se você não nos ajudar, vamos pegar no pé da sua amiguinha nova. – O garoto sorria convencido.
Por que estariam fazendo isso comigo? O que queriam de mim e da Gaeul?
(...)
— Perdemos nossa faz-tudo, mas você será de bom grado. – A garota, que tinha se apresentado como Jane, jogou uma mochila preta na mesa.
Analiso a mochila, eles estavam todos me encarando. Confesso que eu estava com medo de tudo aquilo, eles eram macabros.
— O que querem fazer com isso? – Minha respiração começava a se descontrolar, eu estava suando frio.
— Você só precisa dar essa bolsa para a garota que aparecer aqui depois. – Jane falava de uma forma que me causava calafrios.
— Do que se trata essa bolsa? – Digo relutante.
— Isso não te interessa mocinha, seu dever é apenas nos servir não fuxicar por aí. – O garoto, que provavelmente seria Minho, falou jogando a mochila em mim.
Pego a mochila e vou ao portão, a noite começava a dar seus primeiros sinais, a leve brisa me trazia arrepios. Não sabia distinguir se era medo ou frio mesmo.
Logo, uma garota aparecia pelas sombras que a má iluminação causava. Quanto mais ela se aproximava dava para ver nitidamente como era. Ela estava grávida, por certo uns seis meses. Ela andava se arrastando, não parecia estar feliz. A olho com uma expressão triste.
— Toma – Ergo a bolsa para ela.
Ela arrancou a bolsa das minhas mãos e saiu dando a volta, sem falar sequer uma palavra comigo. Olhando pasma para ela, vejo que ela não andava se arrastando por causa da sua barriga, mas sim por causa do enorme machucado na sua perna. Aquilo não parecia ser uma queda ou algo do tipo, parecia algo intencional.
