6 - Fucky it! I love you

743 49 132
                                    



Brittany POV

Acordei me sentindo um pouco tonta e enjoada, como se tivesse bebido horrores ... Não que eu já fiz isso, mas era assim que Kitty dizia que ficava após sua noites de fuga do avô Steve. Um remédio para dor de cabeça e um suco de laranja já me esperavam na escrivaninha. Como Santana já sabia que eu ia acordar me sentindo assim? 

Já estava acordada há horas e ainda sem coragem de me levantar da cama.  Na verdade eu nem sabia ao certo como agir.  Não sabia o que Santana esperava de mim. E também estava morta de vergonha. O que Santana pensaria de mim?  Merda ... Eu tinha gostado até a última gota ... E me daria a ela quantas vezes e de todas as maneiras que ela quisesse. Pra ser sincera, só de me lembrar, só de pensar no nome dela eu já estou molhada. Senti que ficava vermelha. Iria ser um prato cheio se Kitty soubesse. Pensei em como estaria meu avô. O que ele estaria fazendo para me encontrar?  Será que Santana corria algum risco?  Eu não queria vê-la machucada. 

- Está há muito tempo acordada? 

Sentei-me num pulo, olhando para uma porta. 

- Desculpe-me.  Assustei você? 

- Não ... Só estava ... pensando um pouco. 

Santana se aproximou e sentou-se na cama. 

- Vem tomar seu café comigo. 

- Não vai me prender hoje?

- Já te respondi isso. 

- Sim, mas ... Eu serei sua escrava. Disse isso também. 

Depois aproximou sua boca da minha quase tocando meus lábios. Fechei meus olhos ansiando por um beijo dela. 

- Sexual, Brittany.  Escrava sexual apenas.

Levantou-se e foi até a porta. 

- Venha. Não quero que morra de fome. 

Eu não usava mais a mesma camisola da noite anterior, então a vi dobrada na cadeira do quarto, não estava aqui antes de eu dormir.  Os olhos famintos de Santana percorreram meu corpo, me fazendo esquecer de meu pensamento confuso. Segui com ela até a cozinha. O aroma estava delicioso assim como o sabor. Sem me conter, deixei escapar um sorriso. 

- O que foi? 

- Nunca imaginei uma mulher tão jovem cozinhando. Mas, lá no colégio fomos educadas para o lar ... Como sempre. 

- Era um colégio interno ou um convento?

- As duas coisas. Era um colégio de freiras, então dava na mesma.

- Entendo. Você gostava de lá? 

Não consegui esconder uma careta. Mas
Santana deve ter entendido por motivos diferentes. 

- Acho que consigo entender o porque. 

- E você?  Faz o que, Santana? 

- Trabalho como advogada da clínica do meu pai. 

- Então ... ele sabe ... Que você ...

- Minha família sabe, Brittany.  Não de tudo, e também não concordam, é claro. 

- Santana, desculpe-me se estou sendo insistente, mas eu não consigo imaginar meu avô fazendo isso. Tem certeza do que diz? 

Ela me encarou de forma que não consegui decifrar o que se passava com ela.

- Não tenho dúvida alguma, Brittany.  Conhecia os homens do seu avô.  E os vi perfeitamente bem quando entraram em minha casa. 

- O que aconteceu realmente?

Escrava Sexual  BRITTANAOnde histórias criam vida. Descubra agora