Escrava Sexual BRITTANA

8 - Happy Birthday

Brittany POV

Não estava disposta a sair da cama. Meu corpo ainda estava dolorido e caminhar pela ilha não me parecia uma boa ideia. Mas o fato de estar ao lado de Santana o tempo todo me forçou a levantar da cama. E eu não sabia exatamente quais eram seus planos. Quando planejaria me levar pra fazer a inseminação? Será que me devolveria assim que constatasse realmente a gravidez? Ou talvez esperaria um tempo para que meu avô não possa pensar na hipótese de um aborto? Eu não ousava perguntar. Admirei o belo corpo de Santana que caminhava a minha frente, sem deixar de recordar as maravilhas que ela faz com meu corpo. O pensamento me desnorteou e acabei batendo com força nas costas de Santana que havia parado.

- Não vai parar com essa mania de querer me derrubar?

Mas ela sorria e segurou minha mão, lado a lado comigo.

- Desculpe. Estava distraída.

Santana parou em um lugar da ilha, de onde poderíamos ver toda sua exuberância. Olhei o mar que se estendia ao longe.

- Fico cada vez mais encantada com esse lugar. É lindo demais.

- Também acho ... Adorava vir aqui quando queria ficar sozinha.

- Nunca trouxe nenhuma ... Namorada aqui?

Ela desviou o olhar se fixando em mim.

- Você é a primeira mulher que vem aqui comigo, Brittany.

Santana se sentou me puxando junto com ela. A surpresa me fez cair sobre seu colo. Talvez fosse essa sua intenção, pois ela me apertou firme, não me deixando sair dos seus braços.

- O que pretende fazer da vida, Brittany? Agora que saiu do colégio, convento ... Sei lá o que era.

- Pretendia cursar faculdade. Cursar direito.

- Direito?

Ela girou meu corpo para olhar em meus olhos.

- Não combina com você.

- O que combina comigo então?

Disse e ergui uma sobrancelha

- Vou pensar sobre isso. Só pensa nisso? Estudar e mais nada?

- Antes eu pensava em me casar e ter filhos ...

- Antes?

- Quem quer ficar com uma mãe solteira, Santana?

- A cabeça dos homens evoluiu muito nesse sentido, Brittany.

- Não que eu quisesse um Homem. Mesmo assim, ninguém vai querer cuidar de um filho bastardo.

Santana me apertou com força e percebi que estava furiosa.

- Nosso filho jamais será bastardo, Brittany.

Fiquei confusa.

Depois me abraçou, enterrando seu rosto em meus cabelos.

- Eu nem sei se consigo fazer isso com você, Brittany.

- Fazer o que?

- Abandonar você ... Grávida, e falar aquilo que eu disse que falaria ao seu avô. Será que algum dia conseguirá não me odiar, Brittany?

Segurei em seu rosto, forçando-a olhar pra mim.

- Eu não odeio você, Santana. E duvido muito que algum dia venha a odiar.

Deslizei meus dedos em seu rosto perfeito, meus olhos se prendendo a boca sensual. Santana me apertou ainda mais, juntando nossos lábios. Apesar de estarmos mais coladas do que nunca e de nossas línguas se enroscarem num balé erótico, não havia nenhum furor sexual ali. Só tinha vontade de estarmos ... Juntas. Quando parou o beijo, deitou minha cabeça em seu ombro, brincando com meu cabelo. Se toda sequestradora fosse tão Santana, eu teria dado mole por aí antes. Esse pensamento idiota me fez rir.