O relógio de Kairós

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Ponteiro menor que roda,
as gotas tingem o algodão, a malha
o maior é furacão fervoroso
Que roda, remoinha, grita feito gralha

As crinas voando em blocos
O borrão e ferraduras esmurrando o solo
corpo sedimentar que me enterra
Orgânico são os minérios.

O leão de Apolo que me sufoca
Na roda que gira, as veias explodem
Facas pontuais atiradas aos minutos.
O circo mente, prossegue em desordem.
Kairós, dê-me tempo.

Não há verdade no circo.
O corpo que se desassocia,
não encontra teu rumo na vida
O triunfo do mar de Sargasso,
Não vos compete agonizar ao tempo

Os Lamentos de PsiquêOnde histórias criam vida. Descubra agora