Pela noite, acordei engasgando.
O peso do mundo estava parado,
com seu pé em minha garganta.
A gravidade era violenta,
e meus braços não respondiam contra.Seu sorriso era malicioso.
O sangue pingava no meu rosto.
Vermelho, sem ar e viscoso.
Vindo dos céus, o sangue era meu.Quis indagar feito criança.
Um dia que estamos na frente do espelho,
as fantasias voltam.
O tempo gira mais rápido
e nem Kairós ou Hipnos sabem dizer o porquê.