Conexão-Geralt De Rivia

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Narrador on

A garotinha vendo que Geralt,seu amigo estava totalmente distraído perto do grande lago pegou um pouco de neve com suas mãozinhas delicadas e pequenas e formou um bola tacando no mesmo que estava distraído com alguma coisa. Geralt rapidamente juntou um pouco de neve nas suas mãos e jogou na garotinha a sua frente
-S/n mamãe sempre diz que é feio roubar-o garotinho disse
S/n soltou uma pequena risadinha. Aquelas risadinhas fofas que crianças geralmente dão. Isso foi como um alívio para Geralt. Ver a garotinha rindo hoje era o maior prazer dele.
-Geralt vou sentir sua falta-a garotinha disse olhando nos olhos de Geralt
Os dois haviam crescidos juntos. Suas mães eram amigas e com isso os dois viraram amigos também. Eles eram inseparáveis. Eles se apaixonaram. Era uma paixão pura e inocente
-Eu também. Mamãe disse que infelizmente é muito longe-Geralt disse abraçando a sua amiga
Geralt era mais alto que às outras crianças da aldeia o que para ele sempre foi chato,já que os adultos pediam favores sem parar para o garotinho sendo que ele nem tem idade para certas coisas. Os dois se sentaram perto de uma árvore que fica perto do lago e logo deram às mãos
-Vamos fazer uma promessa?-Geralt perguntou para a garotinha a sua frente
-Prometeriamos o quê?-a garota perguntou surpresa
-Que não importa quanto tempo passe a gente vai sempre se amar-o garoto disse
A menina concordou com a cabeça. Geralt tirou do bolso um lindo colar com uma pequena rosa esculpida. O colar brilhava em suas mãos
-Esse colar é nossa prova de amor-ele disse colocando no pescoço da garotinha
S/n depositou um beijo na bochecha do garotinho. Eles prometeram ali que não importasse quanto tempo se passasse eles iriam conrinuar se amando. O dia começava a ir embora o que serviu de alerta para às duas crianças. S/n abraçou Geralt uma última vez e depois viu a paixão dela indo embora. Essa era a última vez que os dois se veriam.

Narrador s/n

Alguns anos depois

Estava me preparando para dormir quando escuto um barulho alto e estranho vindo do lado de fora da minha pequena casa. Peguei uma das velas que iluminavam o quarto e fui para fora de casa. Minha casa era literalmente bem afastada da cidade e eu mal convivia com às outras pessoas. Olhei ao redor e a única coisa que eu conseguia ver era às árvores do pequeno bosque perto de onde moro. O único barulho que ouvia era do rio ali bem próximo. Quando decidi entrar novamente em casa escutei um grunhido e corri em direção ao som. Ali estava um homem encapuzado. Ele estava jogado no chão. Me aproximei devagar do mesmo.
-Consegue se levantar?-perguntei
Mas não recebi resposta. Cheguei mais perto para ver se o mesmo estava vivo. Havia sangue,muito sangue saindo da sua barriga. Concerteza ele havia sido ferido em alguma batalha. Dava claramente para ver que ele era um bruxo. Assim que percebi que o mesmo estava vivo levei ele para dentro de casa. Foi quase impossível já que ele era muito maior que eu e muito mais pesado. Levei ele até o quarto que estava livre e deitei o mesmo na cama. Peguei várias ervas e fiz um remédio que minha mãe havia me ensinado quando eu era criança. Por sorte eu sou curandeira. Fiz tudo que estava ao meu alcance para ajudar aquele homem desconhecido. Pode parecer idiota da minha parte,mas minha mãe sempre dizia que eu tinha um coração grande. Eu sempre ajudo às pessoas porque eu amo fazer isso e dessa vez eu senti uma...conexão com esse bruxo. Era como se eu conhecesse ele,mas era quase impossível já que eu não conheço nenhum bruxo. Fui até a pequena cozinha coloquei água em uma tijela,peguei um pano e depois voltei para o quarto aonde o bruxo estava. Ele provavelmente vai ter febre durante a madrugada então tenho que ficar molhando o rosto dele com a água. Horas se passaram e o sono se apoderou de mim. Eu não queria dormir e deixar aquele homem assim,mas eu estava tão cansada que quase não consegui manter os olhos abertos.

Abri meus olhos lentamente. O sol lá fora brilhava iluminado o quarto. Olhei para o homem que estava ainda dormindo. Fui até ele. Estiquei minha mão,mas quando ela estava perto do rosto do bruxo ele agarrou a mesma e me jogou no chão e subiu emcima de mim. Eu estava assustada e com um pouco de medo.
-Quem é você? Onde estou?
Pela primeira vez escutei a voz do mesmo. Ele era bem bonito. Tinha olhos amarelos e cabelos brancos como neve
-Isso é jeito de agradecer quem salvou sua vida?-perguntei rindo
O mesmo olhou para os lados tentando reconhecer o lugar
-Você apareceu ontem na minha porta e eu só te ajudei-falei
Ele se afastou de mim eme ajudou a levantar. Agradeci e sentei na cama
-Acho melhor descansar senão não vai melhor-falei
-Eu preciso ir embora-ele disse tentando ir até a porta,mas eu o impedi
-Se você sair daquela porta vai morrer. A vila mais próxima...bom não fica tão próxima e se você não cuidar desse machucado vai morrer. Guaranto que você não vai sobreviver até chegar na vila-eu disse olhando nos olhos dele
Ele pareceu pensar na hipótese. O homem sentou ao meu lado
-Obrigado por me ajudar-o homem disse
-De nada-falei
O silêncio se instaurou no lugar. Eu olhava para o chão tentando pensar em alguma coisa para falar. O bruxo parecia não se importar muito com o silêncio,parecia até gostar. Eu não parava de mecher às mãos. Era estranho pensar que eu estou em um quarto com um homem totalmente desconhecido. Só faz algumas horas desde de que nos vimos pela primeira vez
-Era para você se curar sozinho,bom pelo menos é o que dizem. Por que não se curou?-perguntei quebrando o silêncio
-Era sim,mas colocaram veneno na espada e isso fez com que meu fator de cura demorasse a funcionar-ele respondeu
Eu voltei a atenção para o chão. Eu queria fazer um monte de perguntas,mas sentia que o mesmo precisava descansar
-Por que me salvou?-o bruxo perguntou
-Eu gosto de ajudar às pessoas e porque sinto que te conheço de algum lugar-respondi olhando nos olhos dele
O mesmo riu
-Acho que não-ele disse
-Eu também acho que não-falei
Ficamos algum tempo conversando e depois deixei o mesmo descansar.

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