PRÓLOGO

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Harry James Potter P.O.V

A principio sou um homem calmo com um trabalho que ocupa maior parte do meu tempo, afinal, desde que meus pais morreram eu sou o dono. Tudo exige muito esforço, então minha vida gira em torno do trabalho e das responsabilidades que ele me causa. 

Términos e voltas são o que eu tenho com Ginevra Weasley, ou melhor Ginny. Ela diz que eu tinha que escolher entre ela e o serviço, e bom, já é de se saber qual eu escolhi, mesmo que meus pais não estejam aqui eu ainda tenho que lhes dar orgulho.

- Bom dia, garotão! _ meu tio Sirius, me tira dos devaneios. 

- Sirius, eu tenho mais que 20 anos, acho que não deve me chamar assim mais! _ o repreendo, mas de modo doce e gentil.

- Bom dia, garanhão! _ meu outro tio, Remus, me cumprimenta ao aparecer só de roupão.

- Remus, isso também não é um bom apelido! 

- Se você estivesse namorando eu diria que sua namorada dormiu de calça Jeans, pra tanto estresse assim, tem que ter motivo! 

- Acho que você deveria aproveitar que esta solteiro e se divertir um pouco, faz tempo que você não faz isso.

- Tios, eu amo vocês, mas não dá! Desde que meu pai morreu eu assumi a empresa então eu tenho que lidar com isso e do jeito certo! _ dou de ombros.

- Harry querido, a gente sabe que não somos seus pais, e nem quero tomar o lugar dele, mas se me permite um conselho. Você ainda é jovem, eu sei que tem responsabilidades, mas se divirta!

- Sirius, eu tentarei! Não hoje, quem sabe o próximo final de semana! 

- Harry, a sua teimosia é igual a de seu pai! Até isso você tem que puxar dele? _ Remus diz chateado.

- Ainda bem que no quesito beleza, foi da Lily, senão eu teria pena de você! _ Sirius sempre me fazendo rir de algum modo.

- Estou de saída! 

- Você mal comeu! _ Lupin sempre sendo um pai cuidadoso. 

- Eu sobrevivo! Tchau, pais! 

- Se cuida anjinho! 

- Vê se trabalha direito hein moleque!

Saio pela porta da frente, com uma bolsa pendurada no pescoço onde está meu notebook e todas as papeladas chatas do serviço, que sempre acaba amarrotando o meu terno, corro pra pegar um táxi, mesmo com uma empresa eu não tenho um carro. 

Assim que chego na recepção vejo Pansy umas das minhas melhores funcionárias. A cumprimento com aceno de cabeça, e subo ao meu escritório. 

Papeladas e papeladas, isso que tem a minha mesa, o que é sempre cansativo. 

- Meu Deus, eu preciso de férias! _ ergo as mãos como se eu pedisse salvação divina pra quem quer que estivesse me ouvindo.

Assino papeis, faço ligações, desligo telefonemas com certa frustação, eu não conseguia respirar, será que trabalho demais foi o que matou o meu pai? Eu sei que foi um acidente de carro, e minha mãe estava com ele, mas e se for esse estresse todo? 

SKY - DRARRYOnde histórias criam vida. Descubra agora