3 - PAIXÃO

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Harry James Potter P.O.V

Eu não sei reagir a questão da história sobre o que aconteceu com ele antes de parar aqui.

Eu não sei reagir a como Deus possa existir e ainda ser tão cruel. 

Eu não sei como irei explicar para meus tios que tem uma "pessoa abrigada" aqui em casa, se alimentando quando eles saem, e fazendo perguntas sobre tudo o que ele desconhece. 

- Harry! _ me tira dos meus devaneios. 

- Eu estou sentindo algo estranho, mas não sei explicar o que é.

- Onde está sentindo? 

- É na bexiga, é como se ela estivesse cheia e querendo se expelir de alguma forma. 

- Você só precisa mijar. 

- E como faz?

- Você se encaminha pro banheiro, levanta esse vestido seu ai, e mira pro vaso o que seja que tiver ai, ou senta no vaso dependendo, e se alivia.. _ como eu iria imaginar eu faltar ao trabalho pra ensinar uma anjo a mijar. 

- Obrigado, e não é um vestido é uma túnica! _ ele me corrige e vai em direção do banheiro do quarto, meus tios estão em casa. - HARRY! 

- Meu caralho, não grita tem gente em casa, mas o que você quer? _ me aproximo da porta.

- O que é isso balangando no meio das minhas pernas? _ ele sussurra como se também estivesse com o rosto escorado na porta. 

- Oi? _ eu engasgo com minha própria saliva.

- Harry! Por que a cobra do Jardim do Éden está pendurada em mim?

- Ah. _ tento não rir. - É um pênis! _ eu começo gargalhar, pra onde foi a minha maturidade? 

- E pra quê serve? 

- Pra mijar e... _ eu posso contar isso pra um anjo? - Mijar! _ ele murmura um agradecimento, e eu me deito na minha cama. 

- Agora sim! Estou aliviado. 

- Ótimo! Vou lá embaixo pegar algo pra comer, quer algo? _ me levanto.

- Não, vou ficar bem! _ ele faz um joinha com a mão quando eu olho pra ele antes de fechar a porta.

Não encontro meus tios, acho que saíram pro trabalho ou para um passeio, eu nunca sei quando é o dia das folgas dele, nunca uma data exata. - Harry! _ Sirius me chama tocando no meu ombro.

- PUTAQUEOPARIU! _ eu quase caio no chão com o espanto, e meu coração parecia que iria se arrancar do corpo. - Me assustou. 

- Pra assustar desse modo, está devendo ou me escondendo algo. 

- Não é nada. _ dou de ombros.

- Harry, eu te conhece desde o saco do teu pai! _ ele pensa um pouco. - Isso soou estranho, mas eu quero te dizer que eu conheço você a tempos, e sei que você está estranho desde aquela tentativa de querer sair pra se divertir. 

- Não é nada, Sirius.

- Ok, vou te tratar como um pré-adolescente revoltado, você não vai sair enquanto não me contar o que houve naquele dia. _ ele se senta na mesa de jantar e me chama para que eu me sente também.

- Eu odeio você as vezes. _ me sento de frente pra ele.

- Também te amo, desembucha!

- Bom, resumindo, eu fui num barzinho pra me distrair, até que eu avistei a Ginny de longe, e eu abri um sorriso enorme achando que eu poderia tentar novamente me reconciliar com ela. _ ele me ouve com atenção. - E quando eu resolvi me aproximar dela, uma mulher chega na frente, a Luna a mulher que eu tinha minhas suspeitas e que agora foram mais que concretas. 

SKY - DRARRYOnde histórias criam vida. Descubra agora