Matheus Williams.
Sabia que sua ansiedade iria atacar naquele tumulto de pessoas, mas não imaginava que seria tão grave. Milly me agarra como se eu fosse fugir a qualquer momento, ainda tremia muito. Rapidamente avisei para meus seguranças que tínhamos que ir embora. Estava pouco me fundendo para o que as pessoas estavam pensando em relação a minha menina está meu colo. Sussurrava coisas em seus ouvido tentando acalma-lá e parece está funcionando pelo fato de que ela afrouxou seu aperto no meu pescoço.
Entrei no carro com ela ainda no meu colo. Segurei seu rosto enxuguei suas lágrimas com calma, ela me olhou com aqueles olhinhos vermelhos e meu coração doeu. Sabia que ela estava se sentindo incomodada, mas se eu colocasse ela para dormir agora provavelmente ira regredir quando acordasse e choraria muito, ela fica bem chatinha quando vai regredir estressada.
---Baby, respire bem fundo! -Ela fez o que eu mandei com calma. -Passou, estamos indo para casa. -Abracei seu corpinho e fiz carinho em suas costas. Aos pouquinho ela foi se acalmando, no carro só de escutava seus soluços baixinhos. Chegando em casa nem esperei meus seguranças abrirem a porta do carro, sair andando rapidamente em direção a minha casa.
Falei para Olivia preparar outra mamadeira para minha menina e seguir para o meu quarto. Deixei ela sentada em cima da minha cama, o que eu me arrependi na hora, já que a mesma não gostou da falta do meu colo e estendeu seus bracinhos para mim.
---Eu só vou colocar um desenho, neném. -Peguei o controle da tv colocando um desenho chato pra porra que ela gostava. Peguei ela no colo novamente e deitei na cama ninando ela. - Eu to aqui neném do papai. -Beijei sua bochecha que estava molhada pelas suas lágrimas que estavam parando de cair.
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---Melhorou? Pequena...responde! -Seus olhinhos me encaram confusos, sua mão foi ao encontro do meu cabelo e ela soltou uma risada.
---Dada... -Falou com dificuldade.
Ai, merda! Ela regrediu.
---Minha bebê, quantos anos você tem? -Milly levantou três dedos e soltou uma risada gostosa de ouvir. Sua inocência tinha aumentado bastante, tenho quase certeza que não vai andar corretamente. Agora, tenho uma nenê manhosa e carente até ela dormir novamente.
Eu não ligo quando ela regredir, mas me deixa incomoda em saber que isso só acontece quando sua ansiedade atacava ou estava muito triste.
---Fiquei sabendo o que aconteceu no shopping...ela ta melhor? -Max entrou no meu quarto e entregou a mamadeira de Milly que a fez engatinhar pela cama atrás do seu mama. Max, é uma das pessoas que eu mais confio! Não ligo de sua amizade com minha pequena, até porque ele é gay e isso me deixa mais tranquilo em saber que ele nunca olharia com maldade para a menina. - Calma apresada, vai se engasgar! -Ele falou quando a baixinha colocou a mamadeira na boca e sugava o conteúdo com rapidez. Milly olhou confusa para ele, não estava entendendo uma palavra.
---Ela não entende besta. -Falei óbvio e ele riu bagunçando seus cabelos, que fez a mesma da um tapa de leve na sua mão. Engatinhando em minha direção a aquele ser sentou no meu colo novamente e fechou seus olhinhos.
Ela era tão perfeita, delicada e inocente. Mato e roubo só para ela ficar bem e segura! Era difícil admitir que a amo. Amor é algo tão complexo e difícil, envolve maturidade e responsabilidade. Coisas totalmente fora de questão com o que eu trabalho! Milly me ensinou tanta coisa sem nem saber, por que na cabeça dela eu a adotei para ser apenas minha baby. Porém, eu precisava de responsabilidade na minha vida, de alguém para cuidar e ter só para mim.
É tão gratificante chegar em casa depois de um dia cansativo no trabalho e ver aquele pequeno anjinho brincando, dormindo ou até mesmo coloca-lá para dormir em meu colo. Por mais que eu esteja cansado e estressado, tiro um tempo para dar atenção a minha garota! Já ficou sozinha demais nessa vida, é meu dever fazer ela se sentir amada e desejada.
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♡︎🌺 𝙼𝚈 𝙱𝙰𝙱𝚈🌺♥︎ [𝐂𝐨𝐧𝐜𝐥𝐮𝐢𝐝𝐚]
Fiksi PenggemarMilly uma garota doce e inocente, onde passava encantava as pessoas com sua beleza e gentileza. Sua infância foi muito difícil, sofreu abusos psicológicos vindo da sua própria mãe, um pai que era alcoólatra e sempre que ele estava bêbado descontava...