Convite

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— Wow. Essa árvore de natal é bem grande — Izuku olhou para cima para ver uma enorme árvore de natal de 6 metros, alta e bonita. — Como vocês guardam essas coisas?

— Nós não guardamos — Kirishima respondeu. — A gente só deixa isso aí coberto aqui o ano todo, e só descobrimos quando chega o natal.

— ... que profissional.

— Ei! A gente poderia nem ter uma árvore! — Kirishima replicou. — Você é sortudo em estarmos celebrando o natal!

— Como que eu não notei essa árvore aí durante o Halloween?

— A gente faz o nosso trabalho muito bem.

— Eu iria sentir falta dessa árvore se fosse embora? É como se eu devesse estar no hospital por algum problema de visão por não ter visto isso aí. — Kirishima deu um sorriso piedoso.

— Colocamos um alto-falante nele para que se parecesse com uma parede. Eu quem tive essa ideia, sabe? — Izuku mentalmente se deu um tapa na cara.

— E ninguém viu problema nisso?

— Bem, o que são alguns machucados, né? Estamos em um hospital mesmo.

— VOCÊS estão em um hospital mesmo? Porque até agora vocês já quebraram tantas regras de saúde que--

— Aaah, Izuku é tão sem graça. Qual é o problema em ter um pouco de diversão? — Kirishima se curvou na direção de Izuku. — Sabe, a Yu disse exatamente a mesma coisa que você.

"Talvez seja por isso que ela é a única responsável deste hospital algumas vezes."

— Sempre me incomodando por eu não estar "fazendo o meu trabalho corretamente". Tipo, eu não estou?

"Ele literalmente acabou de falar em não ter problema ao ter crianças se machucando!"

— Honestamente, eu sinto que tudo o que a Yu faz é--

— O que tem eu?

Kirishima e Izuku olharam tensamente para cima para ver uma Yu bem irritada.

— Então é isso o que você pensa de mim, Kirishima? Bom saber.

— U-uhm, Yu? Era só uma brincadeira--

— Não, não, eu entendi. Agora eu sei que você quer muito que a sua vida seja especialmente curta. — Yu agarrou Kirishima pelo colarinho e o puxou para longe. — Vamos ter uma longa e privada conversa, sim?

— Y-Yu, está machucando, me solta por favor. Me desculpe! Apenas não- AAAAH!

Enquanto os gritos de Kirishima eram ouvidos pelo hospital, Izuku decidiu apenas ignorar e se virou de costas.

— Certo, em que eu posso ajudar agora?



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— Ei Mineta, vamos fazer uma pausa! — Uraraka gritou.

Izuku abaixou seus papéis recortados como flocos de neve.

— Eu não sei porque, mas me chamar assim me irrita. Meu nome é Midoriya! — Uraraka sorriu.

— Foi o que eu disse, certo?

— Não! Só porque os nomes têm as mesmas sílabas* não significa que--

Uraraka rolou os olhos.

Dois Meses [Izuocha]Onde histórias criam vida. Descubra agora