[EM ANDAMENTO]
Jungkook se intitula alguém normal. Em casa nunca enfrentou grandes problemas, sempre viveu em harmonia com a mãe e madrasta. Cursaria seu último ano do ensino médio e já estava com tudo preparado para sua vida universitária. Aprovei...
Boa leitura moranguinhos, não esqueçam de votar e comentar, se não eu choro.
#cabelosdemorango
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Jungkook não conseguiu salva-lo.
Ele nunca conseguia chegar a tempo, nunca conseguia impedir.
O garoto detinha um sonho corriqueiro em noites aleatórias, ele se repetia e nada sequer mudava.
Os momentos em que conseguia ter a lembrança nítida do sonho ele estava em um prédio velho, inabitável. A pintura em coloração branca, desgastada. Ele sempre se via andando por corredores longos e estreitos, o percurso sempre lhe tomava muito tempo.
Ao final de um desses corredores um enorme lance de escadas metalizadas era encontrada, e ele se dirigia ao topo de forma receosa, como se pré sentisse que algo não estava em seu devido lugar, que algo estivesse para se modificar.
Ao final do lance de escadas uma enorme porta de ferro gasto se fazia presente a frente, ao ser aberta emitia um ruído alto, esganiçada.
O terraço de um prédio alto era visível, seria totalmente inabitável se não fosse pela presença de um homem logo a sua frente, um rapaz para ser mais exato.
Somente suas costas podiam ser vistas com nitidez, em uma de suas mãos jazia um cigarro quase em seu completo fim.
Jungkook estava a poucos passos dele, mas não conseguia se mexer rapidamente,e aquilo era o que seu corpo mais almejava. Estava desesperado para chegar perto do outro, mas a cada passo que era dado ao seu encontro parecia os deixar cada vez mais distantes.
Ele tentou correr, não adiantou. Tentou gritar, não adiantou.
Não importava o que tentasse, nada era eficaz, nada o deixava mais próximo do outro corpo.
E, como sempre, ao final o rapaz se inclinava para frente no parapeito e caia. Jungkook sempre ficava olhando enquanto o ato acontecia, nunca conseguia salva-lo.
Acordar desse sonho era sempre estranho. Jungkook se sentia impotente, como se realmente não tivesse conseguido salvar alguém próximo a si, mesmo que em todas as vezes que sonhou com aquilo nunca tivesse visto o rosto da pessoa.
Odiava sonhar com aquilo, mas depois de um tempo passou a se acostumar. A sensação ruim não deixava seu peito, mas ele conseguia se recuperar mais rápido.
Não querendo pensar mais naquilo, se levantou e foi direto para o banheiro disposto em seu quarto, iria tomar um banho para despertar e lavar qualquer sensação pesada que tivesse se apossado de sua pessoa.
Terminou rapidamente todo seu processo matinal e não demorou para sair de seu quarto, marchando para a cozinha. Como um costume diário encontrou um pedaço pequeno de papel grudado a geladeira com uma mensagem de bom dia de sua mãe e madrasta.
