Quem é você?

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A situação era bastante confusa, e claro, assustadora que Merry estava vendo em seu quarto. Seus olhos não saíam por nenhum momento daquela pessoa estranha em seu quarto que a olhava acompanhado com um sorriso nada amigável. Merry começou a respirar forte em nervoso e já estava começando se preparar para gritar, mas em um movimento rápido de uma forma sobrenatural, aquela pessoa tampou a sua boca ficando bastante perto de seu rosto. Merry retirou a mão daquele homem de sua boca e tombou para trás se batendo em sua penteadeira, segurando-se na mesma para não cair. O homem estava apenas olhando a mesma depois daquele ato, e sim, com ainda aquele sorriso, que a deixava nervosa só de pensar no que aquela pessoa poderia fazer para ela.

Sem esperar mais nada, Merry dirigiu as primeiras palavras para aquele ser:

---- Quem é você e o que está fazendo no meu quarto?! É um bandido?! ---- A mesma perguntou nervosa.

Aquele homem inclinou a cabeça para o lado com um sorriso sereno, e levantando uma das suas sobrancelhas, o seu sorriso voltou a ser o que era antes.

---- Quem sou eu? Você não me reconhece? ---- O homem perguntou, e aquilo deixou um sinal de interrogação na cabeça de Merry, que o olhou com estranheza.

E sabendo que ela não responderia nada, ele continuou:

---- Eu achei que você iria se lembrar de mim. Talvez você sabia de minha existência mas nunca fomos apresentados um para o outro, não é mesmo? ---- O homem daquele cabelo roxo pergunta de uma forma cínica e depois começa a andar pelo quarto devagar. ---- Faz anos... e eu estava esperando para este momento. Esperava que você saíra da cama durante a noite para eu poder te conhecer pessoalmente, até que você fez. Estou honrado em conhecer a minha criadora, a qual me deu uma "ótima" vida. ---- Debochou, e com ênfase de ironia na palavra "ótima", mas que era cheia de ódio por dentro.

---- Do que está falando? ---- Merry perguntou em sussurro, mas segundos depois aumentou o tom de voz para perguntar-lhe: ---- Quem é você?! ---- Perguntou cheia de medo, mas que tentava esconder com um tom alto.

Ainda com seu jeito cínico e debochado, o homem apenas ignorou sua pergunta e permaneceu andando pelo o quarto e olhando os objetos. Depois de segundos ele olhou para a mesma e se fingiu de desentendido:

---- Ah, está falando comigo? ---- Indagou, usando o dedo indicador para se auto apontar, uma pergunta mais cínica da fase da terra.

---- Responda! ---- Merry gritou mais alto.

---- Uau! Estou sentindo-me ofendido. Não sabe quem eu sou? ---- O homem direcionou a sua mão no peito, dando um tom de voz irônico para a mulher que estava cada vez mais nervosa. E ao notar seu nevorsismo, o homem sorriu de lado de uma forma intimidadora. ---- Por que não tenta forçar a sua memória? Irei lhe dar dicas. ---- Ele começa andar em direção à garota que se afastava com sua aproximação. ---- Sei que você acredita em monstros escondidos de baixo da cama, certo? ---- Após a pergunta, Merry arregalou minimamente os olhos, porém o homem continuou: ---- ... E sei que você acredita que eles puxam o pé de quem sai da cama durante a noite. ---- Ele deu uma pequena pausa para dar tempo para ela racionalizar, mas vendo que ela ainda não se lembrou do que ele explicava, continuou: ---- Mas, esse monstro existe mesmo? ---- Ele apertou os olhos e perguntou cínico. ---- Porque eu não estou vendo ele aqui pra puxar o seu pé. ---- Ele estalou a língua no céu da boca. ---- Como eu vejo, só há apenas nós dois nesse quarto. ---- Ele a olhou com um sorriso à espera de que ela se tocara do que ele falava.

---- Como assim? Do que está falando? E como sabe que acredito em monstros? ---- A mesma perguntava nervosa, mas mesmo assim, ela ainda não havia entendido o que ele queria explicar para ela usando aquelas palavras.

Tem um monstro debaixo da cama! (Imagine Han Jisung/Straykids)Onde histórias criam vida. Descubra agora