Merry já se encontrava em casa e realmente preocupada com a notícia da ponte de Hong Kong. Ela tinha certeza que era o seu monstro, até porquê somente ela podia vê-lo e somente ela viu o seu monstro no vídeo que passou no jornal quando ainda estava no hospital. Ela se sentia culpada por essa trágica notícia, de não poder impedir o seu monstro de fazer aquilo. Mas o que ela poderia fazer? Ela não podia se sentir culpada por ele ser assim, até porquê ela nem sabia o que motivava ele a ser assim, algo que era um mistério, e até um suspense... que seu monstro escondia.Enquanto Merry estava sentada em seu sofá, Seungmin estava na cozinha cozinhando uma sopa para ela. Merry já não sabia o que fazer. E nem mesmo o seu melhor amigo podia acreditar nela. Ela já estava começando a ficar em transe, mas mesmo assim ela puxou o ar e perguntou:
---- Seungmin, sabe de uma coisa? ---- Ela perguntou enquanto olhava para o "nada", em transe.
Seungmin parou o que estava fazendo e virou -se para a sala que podia ver Merry sentada de costas.
---- O que? ---- Ele perguntou, mas sua mão tocou na panela quente sem querer e ele começou a balançar. Merry já até já sabia o que aconteceu, mas continuo, séria:
---- 'Merry' significa "alegria", "divertida" e "jovial". Por isso que, no final de ano, as pessoas falam "Merry Christmas". Mas sabe o que é irônico? ---- Merry pergunta se virando para trás encarando Seungmin que não estava entendendo nada, que só foi notar ela ao terminar de balançar a mão queimada. ---- ... É que eu não sou feliz. ---- Ela termina a frase com um olhar tristonho.
---- Merry, não diga isso. Você é feliz sim! Te vejo sorrindo verdadeiramente em algumas situações. ---- Seungmin andou apressado até ela e sentou em seu lado.
---- É, mas... ---- A voz já saiu embasada de um choro que veio rapidamente quando ela nem esperava que viria. Fungou o nariz e continuou. ---- A alegria vai embora depois de um tempo. Ai, Seungmin! O que eu faço? ---- Ela se encolheu, fechou os olhos com as duas mãos e deitou-se com a cabeça no ombro de Seungmin, enquanto o maior começou a fazer cafuné em seus cabelos dando um suspiro cansado.
---- Vai ficar tudo bem, você vai ver. ---- Ele disse baixo e estalou um beijo abafado nos cabelos da jovem.
---- Você sempre diz isso mas não diz quando. ---- Ela diz chorando.
---- Desculpa, mas não sou Deus pra saber de todas as coisas! ---- Ele indagou.
Ela suspirou derrotada, e ficou um silêncio entre os dois, até que chega a chuva trazendo a noite, mas continuaram sem trocar uma palavra. E até... (mais alguns pinguinhos de chuva), dormiram.
[...]
Han Jisung estava se debatendo em um beco, com cabelos molhados de tanto suar e com frio naquela chuva trevojosa. Ele estava recebendo sua consequência. Ele gritava, se debatia, chorava e sentia raiva. Tudo por causa de Merry.
Havia um espelho quebrado que alguém havia jogado fora, e que ele podia se ver. E nele, Han Jisung encarou aqueles pelinhos marrons do dia anterior que tinha em sua nuca, e raparou que agora eles endureceram como plástico e começaram a ficar brancos. Ele sabia no que estava se transformando, e ele precisava se livrar logo disto, antes de se transformar totalmente. E para isso, ele precisava de Merry, e até sabia que nada iria fazer ela mudar de ideia sobre ele se ele continuar a perturbando dessa forma, e sentia raiva disso.
---- AHHHHHH! QUE ÓDIO! QUE ÓDIO! QUE ÓDIO! ---- Ele gritava enquanto socava os restos de cacos daquele espelho que causou sangramento em seu punho.
Ele olhou com ódio para o céu e viu que estava de noite, e então disse:
---- A Merry ainda deve estar acordada, não sinto que ela esteja dormindo. ---- Ele disse, se recuperando de sua raiva, apenas lhe restando a voz rouca e a garganta inflamada que os seus gritos de ódio haviam causados.
Ele se encarava nos cacos e acenava com a cabeça, para tentar se distrair do ódio.
---- Várias vidas foram perdidas por minha causa. Várias famílias foram machucadas por essas mortes. E, várias almas não-convertidas foram para o inferno, sendo que elas tinham a vida inteira para poder se entregar para Deus. ---- Ele diz com raiva, mas se sentindo culpado. Olhou para o lado e viu duas crianças correndo na chuva e que pareciam estar se divertindo. ---- Não deixem Deus pra depois, pequeninos. Vocês não sabem quando a vida vai acabar e nem quando esse "depois" vai chegar. ---- Ele dizia para ele mesmo escutar, até porquê, ninguém além de Merry pode vê-lo ou escuta-lo.
Ele diz, antes de perder todas as forças que seus poderes puxaram para destruir aquela ponte, podendo se jogar no chão.
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Tem um monstro debaixo da cama! (Imagine Han Jisung/Straykids)
Fanfic+18: Violência, suicídio, tortura psicológica. Desde criança, Merry sempre teve uma imaginação fértil e acreditava nas existência de monstros. E essas histórias lhe traumatizou muito até a sua idade adulta, que agora ela tinha uma certa fobia com is...