capitulo 03

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Voltando
S/N|number eight

Eu fui criada muito diferente dos demais, Vânya e Eu, éramos mais afastadas dos nossos irmãos.

Eu sempre via os seus treinamentos, sabia que Vânya tinhas poderes, só que em um de seus treinamentos, meu pai não gostou nenhum pouco do seu resultado.

Pedi para ele se eu podia vê-la, mas ele não deixou, dizendo que ela não estava em um bom estado para receber visitas.

Eu fiquei irritada, ele estava mentindo, eu fiquei tão brava que resolvi de última hora ir embora, se não eu ia explodir aquela casa como Vânya fez com as taças de vidro.

Eu passei por várias coisas nas ruas, aliás uma garotinha de dez anos na sozinha na rua não é normal. Com os meus poderes eu conseguia pegar, não roubar, algumas comidas em alguns mercados pequenos. Com o passar do tempo, eu fui me acostumando.

Quando eu tive doze anos e meio, eu viajei pro futuro, claro não porque eu quis, quando cheguei lá, vi tudo em minha volta destruído, não passava na minha cabeça que era o fim do tempo.

Eu fui  caminhando em frente desviando de paredes caídas, e algumas chamas pelo chão, e foi aí que eu o vi, destruido, com certeza se perguntando, ou até mesmo se culpando.

Tentei, de todas as formas chamar sua atenção, mas ele não me via, até o momento de desistir e voltar para o meu tempo.

Só que eu não voltei com doze anos, e sim com quinze anos, achei estranho, só raciocinei quando escutei gritos de todos os lados.

E quando fui reparar que estava em uma briga de gang, já era tarde demais. Por instinto eu salvei um chefe de uma das gangs de ser baleado, e como ele viu eu era mais competente que seus homens resolveu me contratar, e claro que eu aceitei, era o melhor a se fazer.

Quando entrei pra Darkness, fui colocada como uma dupla, já que eles não confiava em mim 100% . Jake, foi minha dupla de roubos e brigas um ajudando o outro.

Nos tornamos amigos, ficantes, e finalmente namorados. Para mim estava tudo uma maravilha, mas até ser apunhalado pelas costas.

E de novo, eu fugir corri pra bem longe daquela mansão, no máximos corri por dois dias seguidos, mesmo com fome e cansaço a única coisa que eu queria naquele momento era ter certeza que estava longe da mansão, que estava longe dele.

A noite estava mais fria do que o habitual, me fazendo para em uma cafeteria pra pelo menos tomar um chocolate quente.

Não sabia o que fazer, estava estática no banco do balcão da cafeteria, os barulhos de armas sendo carrega me fez arrepiar até o meu último fio de cabelo.

- Ora, vejam só. Cinco hargreeves e Alyssa cooper, juntos. - após ele falar meu nome falso eu congelei mais ainda. - Até que esse trabalho vai ser fácil.

- Até que vocês demoraram pra me encontrar.

Cara é ele mesmo! - penso.

- vamos lá crianças. Não estou afim de matar vocês. - diz outro agente com certeza ficaria com a consciência pesada se conseguissem nos matar.

- pena, eu não posso dizer o mesmo de você. - levanto me virando para os agente que nem sequer se mexeram. Dava para ver alguns estavam tremendo de medo.

Eles começam a atira, e o cinco e eu  pensamos a mesma coisa nos teleportamos para atrás deles, e começando a atacar por trás.

Usei meus poderes para desviar de algumas balas, fazendo algumas delas voltarem. Estava tão cansada dois dias de correria sem comer alguma coisa, e mais a luta estava acabando comigo.

Quando faltava apenas uns dois agentes, eu não aguentei e cai no chão gélido da cafeteria.

Acordo com dor na cabeça, levanto devagar e percebo que eu um quarto, saio da cama e ando até a porta, saindo logo em seguida, ando em um grande corredor sentindo uma nostalgia.

Que eu não esteja naquela casa, que eu não esteja naquela casa. - penso descendo as escadas.

Vou para a esquerda e vejo estava chegando na cozinha, paralisada, esse é meu estado agora.

Eu estava certa, eu tinha voltado pra casa em que eu tinha fugido, há mais de... sei lá, dez anos atrás.

- Cinco, acho que a sua amiga acordou. - ela aponta pra mim, se eu não me engano era a Alisson, todos presente olha pra mim, o que me deixou um pouco desconfortável.

- Ela não é minha amiga. - diz o cinco olhando um jornal. - só a ajudei porque ela é suspeita.

- Eu? Suspeita aonde? - me sento perto dele. - Ah que isso, claro que eu sou sua amiga, chuchu. - provoco.

Ele me olha sério, e eu me seguro pra não rir. - Você é uma assassina procurada pela comissão, acha que eu seria seu amigo, eu nem gosto de amigos.

- Você é uma assassina?! - pergunta alisson.

- Eu não diria Assassina, mas tudo bem. - suspiro. - Legal né? - sorrio de orelha a orelha.

- Se é legal? - pergunta o chapado.  - É maneiro!

- Klaus!

- Vânya!

- Ah então você é a Vânya. - aponta pra garota. - Você toca muito bem, aquele violino.

- Ah, obrigada, eu acho. - responde com um sorriso mínimo.

- Você não sente nenhuma, digamos assim, vibração quando toca? - pergunto cruzando os braços em cima da mesa.

- O que? Nervosismo? Claro, sempre. - responde.

- Ok, ela não sabe do que eu to falando. - só agora eu percebi que ben estava lá.

- Pera ai, ela te vê? - pergunta Klaus pro fantasma.

- meio óbvio, bobão. - responde revirando os olhos.

- Cara que show, não sou o único que tem que atura-lo agora. - sorri.

- Vocês estão bem? Começaram a falar sozinhos do nada. - pergunta um fortão.

- pela cara de besta, deve ser o Luther.

- O que?

- Nada! - respondo.

- Se você tá vendo o ben... então quer dizer quê...

- número oito, se apresentando. S/N hargreeves, mais conhecida por alyssa cooper. - me levanto fazendo uma pequena reverência. - Sim, eu voltei!

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⏰ Última atualização: Sep 14, 2021 ⏰

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