a cidade fora devastada por um vírus, apenas seis crianças conseguiram escapar devido a um segredo, mas eles precisam fugir das garras do mal se não será o fim da população humana.
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Ouvir a ameaça dele me fez rir, na realidade em minha mente me passava dez da primeira vez que ele havia se alterado por eu sair da casa o tal motivo que ele tinha pra fazer aquilo.
Eu queria saber por que ele tanto me protegia, seria por que ele não queria ficar sozinho ou por que estava a sentir algo por mim, claro que sobre os sentimentos eu mesmo não entendia nada, ainda mais quando se trata do amor, que no caso já era algo bem complicado de se entender.
— esta bem— sorriu pra si pra lhe dar conforto — é uma promessa Seoho—— me curvo vendo ele sorrir pra mim, já percebi que a febre ainda não havia abandonado seu corpo, já não estava mais entendendo o tal motivo de ela estar ali, o machucado já estava quase bom mas ele ainda queimava em febre e muitas vezes passava mal como durante esses quatro dias que ficamos juntos.
Me retirei do quarto e peguei as coisas que eu usaria pra trazer, eu pegaria o que fosse necessário pra nós, já que ainda não sabíamos o que fazer quando ele melhorasse, Ravn me dizia que tinha algo super importante a falar pra mim mas acabei sendo separado de si e aqui estou eu sem saber de nada sobre tudo que aconteceu, sem saber até se o mesmo esta vivo ou morto.
Abri a porta da casa devagar, não queria fazer barulho sabia que a rua não era segura, coloquei um pano sobre meu rosto pra cobrir minha boca e nariz e assim segui a caminhar sobre a estrada, pelo visto era uma vizinhança bem longe de mercado e coisas do tipo, quando avistei uma loja de roupas soltei um alívio e corri.
Entro na mesma mais espantado do que Rato pra pegar comida, olhei por tudo na volta e peguei roupas que ficariam quentinhas e confortáveis em mim e no seoho, após pegar tudo que eu precisava ali sai do estabelecimento, dava pra ouvir na rua ruídos de coisas sendo mastigada, de pessoas gritando, só não se ouvia movimento naquela rua.
Sabia que a ISG poderia estar procurando por nós, ainda mais vivos ou mortos, mesmo que eu ainda não entenda o objetivo de estarmos vivos e de que servimos nessa humanidade estranha não poderíamos desistir de viver e lutar por nós.
Mais alguns quilômetros caminhando, percebi que estava já bem longe da casa, o que me deu angústia, não podia demorar não sabia o certo se Seoho já poderia correr e fugir de la sem mim, fico a pensar sobre si, e até que paro a reparar sobre seus lábios, queria sentir eles, saber se era macios se eram bons.
