- Emma! - Jonathan corre em minha direção quando sinto que vou cair e me segura. - Em, sente-se no chão por um momento. Você não pode desmaiar agora.
Me sento e ele me da algumas instruções para não desmaiar, o que funciona.
- Está melhor? - Pergunta.
- Sim. Mas se acha que se me ajudar vai mudar minha opinião sobre você, está errado. Você é nojento, namora com um mooonte de garotas.
Jonathan esconde a risada.
- E por que isso te incomoda tanto?
- É nojento. - Faço uma cara de nojo, o que o faz sorrir.
- Também acho. - Devolve a minha expressão, me fazendo rir e me olha por alguns momentos. - Seu sorriso é lindo...
- Para de me cantar. - Franzo a testa. - Minha cabeça já está me matando.
- Vamos embora, vem comigo. - Estende a mão para me ajudar a levantar. Quando agarro sua mão, me puxa, resultando em ficarmos frente a frente. Por um momento, trocamos olhares e observo a estrutura perfeita de seu rosto.
- Você é muito bonito...
Ele sorri.
- Mas não era nojento?
- Você é bonito e nojento.
- Eu sei, vamos Emma. - Diz entre risadas.
No caminho até seu carro, vou fazendo piadas ruins enquanto o mesmo revira os olhos e segura o riso. Quando chegamos ao local onde o veículo está, abre a porta e me ajuda a entrar. Logo em seguida, também entra.
- Mas você não esta bêbado? - Franzo a testa de um jeito engraçado.
- Não bebo muito, mas quando o faço fico igual a você.
Dou uma gargalhada exagerada. O caminho foi tranquilo, tirando o fato de eu estar fora de mim.
- Você é realmente muito bonito. - Digo fazendo uma cara apaixonada.
- Sério que você está tão atraída por mim assim? - Pergunta rindo.
- Não, só queria ver se te irritava, já que faz isso comigo o tempo inteiro.
- Me irritar? Ser chamado de bonito por você me deixa excitado.
- Jonathan! Por isso você - Aponto para ele, dando ênfase na palavra. - é nojento.
- Aliás, você está lin...
- Ah qual é! Não termina essa frase. - O interrompo o fazendo gargalhar.
Finalmente chegamos. Antes de sair, me pergunta:
- Quer ajuda?
- Não. Estou bem, obrigada. - Minto, o que resulta em uma Emma desajeitada, quase caindo.
- Estou vendo. - Ironiza. - Vem, deixe-me te ajudar.
Põe sua mão direita em minhas costas, usando a vazia para entrelaçar nossos dedos e me dar suporte. Não sei ao certo se foi efeito da bebedeira, mas senti um arrepio percorrer meu corpo, como se uma brisa de inverno gelada soprasse em minha pele.
No percurso até o elevador dou algumas olhadas para Jonathan. Estava com um rosto sério, olhando para frente, mas eu conseguia sentir alguma tensão em seu corpo.
- Você está bem? - Pergunto.
Ele acha graça por eu perguntar isso em minhas condições.
- Por que não estaria?
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O desencontro
Roman d'amourEmma Lynn acabou de terminar a escola e finalmente consegue realizar seu sonho de se mudar para Chicago. Estava quase tudo perfeito, até ela descobrir que Jonathan Rodriguez, a pessoa que mais odiou no ensino médio, ex melhor amigo de seu atual namo...