Capítulo 07 - Nosso primeiro beijo

566 65 89
                                    

É, e na hora que eu te beijeiFoi melhor do que eu imagineiSe eu soubesse eu tinha feito antes

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

É, e na hora que eu te beijei
Foi melhor do que eu imaginei
Se eu soubesse eu tinha feito antes

Medo Bobo - Rubel

— Ah… desculpa! e-uu… você – começo a gaguejar, e me sinto patética por isso

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

— Ah… desculpa! e-uu… você – começo a gaguejar, e me sinto patética por isso. 

Pra quê esse drama todo, Cristine? Foi só um selinho não intencional e, além disso, é só o Arthur, seu melhor amigo!

— Caramba, Arthur. Eu só ia beijar sua bochecha! Tinha que se virar na hora errada? – Dou um tapa no seu ombro de brincadeira, abrindo um sorriso sem graça.

Por dentro, meu estômago está mais gelado que o pico do Everest.

É perceptível o momento em que o Arthur solta o ar pela boca e relaxa os ombros, parecendo aliviado.

— Culpa minha? Foi você que veio me agarrando do nada – ele ri, mas percebo que não me encara diretamente nos olhos.

A nossa vez na fila chega e eu me sinto salva pelo "gongo". Enquanto Arthur procura por minha mala rosa no meio das demais, eu não consigo evitar pensar no que acabou de acontecer.

Foi só um selinho bobo, que aconteceu sem qualquer intenção, mas minha mente, como sempre, me leva a pensar demais.

Minha boca encostou na de Arthur. De novo! Quatro anos depois de termos cometido esse erro pela primeira vez.

•••

Durante todo o caminho a pé, fiquei pensando em tudo que tinha acontecido na casa da Carmen. Arthur tagarelou durante todo o percurso, mas eu só abria a boca para falar quando ele me perguntava alguma coisa. 

E ele, claro, não demorou a estranhar o meu silêncio.

— O que você tem, Cris? 

— Eu? Nada! – Encolhi os ombros. Continuamos a andar, já quase chegando ao quarteirão das nossas casas.

— Você está estranha – comentou, pegando uma bala do bolso da calça. — Quer um pedaço? – ofereceu, mas recusei quando vi que era de abacaxi.

Até Onde o Amor nos Levar | Amores Platônicos 03Onde histórias criam vida. Descubra agora