Let the world burn [ TRADUÇÃO ]

7

Lucius estava tendo muita dificuldade para se recompor. Harry não se preocupou exatamente em esconder o fato de que estava interessado nele. Ao mesmo tempo, ele também foi muito aberto sobre seu relacionamento com seu senhor. Sua moral não permitia que ele perseguisse Harry e ao mesmo tempo que Harry estava com seu senhor, Lucius não ousaria nem pensar em tê-lo. Mas a cada dia Harry entrava em seu escritório e passava algumas horas atormentando-o, revirando as prateleiras de livros e fazendo perguntas idiotas com os olhos arregalados fixos nele. Isso deixava Lúcio louco, mas ele tentava responder a todas as perguntas com paciência, afinal Harry estava tentando aprender política.

*

Harry bufa ao entrar no escritório de Tom, suas sobrancelhas franzidas e os lábios puxados em um pequeno beicinho. Tom levanta os olhos do jornal e sorri para o garoto fazendo beicinho. Ele se levanta e puxa Harry em seus braços.

"O que está errado?"

"Lucius." Ele diz.

Tom ri alto, parando apenas quando Harry bate em seus braços com raiva.

"É sua culpa, eu disse a você também mantenha suas mãos para você. Agora ele pensa que eu sou sua e nem mesmo ousa olhar para mim." Harry choraminga.

Tom levanta as sobrancelhas e agarra o queixo de Harry e inclina a cabeça para cima. Harry olha para ele, seu corpo já reclamando.

"Você não é meu?"

Harry sorri. "Você sabe o que quero dizer. Eu sou seu, mas não apenas seu."

"Pena." Tom bufa, inclinando-se e pressionando um beijo nos lábios. "Você quer que eu diga a ele para foder você?"

Foi uma frase tão grosseira que fez Harry corar. Tom falava como se fosse seu brinquedo, embora Harry pudesse facilmente garantir que os dois sofressem, ele amava como Tom poderia ser dominador.

"Imagine o rosto dele." Harry solta uma risada. "Mas não. Tenho certeza de que posso fazê-lo explodir."

Tom agarra sua bunda e o puxa para mais perto levemente, empurrando-o para que Harry possa envolver suas pernas em volta de seus quadris. Ele caminha facilmente até o sofá com Harry em seus braços, o que faz o mais jovem estremecer. "Você realmente ama homens maiores do que você."

"Claro, por que você acha que dei a Viktor minha virgindade?"

"Ele te tratou bem, amor?" Tom pergunta. Ele sabia que Harry nunca pensaria que sua primeira vez seria com seu tio imundo, e ele estava feliz que Harry estava lentamente superando isso. Então ele queria saber se sua experiência real com Viktor era boa.

Harry sorri para Tom, para o Lorde das Trevas ele era muito, muito doce. Ele tinha ficado assustado com Viktor, porque sua única experiência tinha sido sexo sem sentido e cheio de dor e com o enorme pênis do menino mais velho não ajudava.

"Sim, ele fez. Para alguém tão grande ele era muito adorável, certifique-se de que eu goze e sinta prazer."

"Você estava-" ele se interrompeu, ele não queria machucar Harry sem saber fazendo perguntas sobre seu passado.

"Foi muito tempo atrás. Eu tinha 10 anos, aconteceu uma vez, mas eu estava com muito medo e me sentia todo sujo. Não tenho certeza do que mudou, mas depois que recebi minha carta de Hogwarts ele parou. Só me bateu e me fez morrer de fome quando eu vim para sua casa durante as férias. " Ele diz que seu rosto estava escondido na curva do pescoço de Tom.