2

458 54 92
                                        

Oioi!!!

Ja peço perdão pelos errinhos de ortografia, eu reviso os capítulo tudo sozinha então acaba passando alguns.
Mas eu prometo tentar ficar mais atenta nisso!

Espero que gostem desse capítulo, beijinhos! Muah<<33

—————————————————————

Orlando - flórida; 8 de março 
17:02.

Se passou uma longa semana de constrangimento, Karl Jacobs aproveitou esse tempo para tirar o desconhecido de sua cabeça.

Bem, ele tentou, mas não funcionou.

Ele se encontrou diversas vezes escorregando os pensamentos ate o garoto de gorro. Aquilo era bizarro. Karl não era normal.

Como podia sentir falta de alguém que não conhece?

Ele pode ser um ladrão, ou coisa pior! Isso explicaria o machucado no olho da ultima vez que o viu.

Mas, por que não sentia isso dele?...Deuses, Karl era estranho mesmo.

—O senhor vai querer algo? –A recepcionista chamou por Karl, que estava congelado no balcão.

Encarava a mesa vazia através da janela, as palavras presas em sua garganta. Ele queria perguntar sobre o homem, e o por que de nao estar ali. Saber mais dele talvez.

—Voce- a senhorita já... sabe de... –Karl Jacobs tentou, ele realmente tentou mas não deu. Desistindo mais uma vez.

O rosto confuso da mulher em sua frente foi o fatalidade, ele sussurrou um "me desculpe" e se virou o mais rapido possivel para sair dali como um marica.

Mas seu corpo colidiu de frente com um alguém, cambaleando para trás Karl jurou que o tempo parou para eles.

Ele assistiu de câmera lenta o homem ajustar seu gorro que deslizou para o lado, passando os fios negros por baixo, e então levantar o olhar em sua direção, as sobrancelhas se franzindo enquanto os labios se abriam para resmungar.

Foi a primeira troca de olhares que tiveram, e o Karl comparou como se estivesse olhando de frente para uma estrela.

Uma estrela cintilante num céu escuro. Como a noite estrelada de van gogh ou um quadro mais belo ainda não produzido.

Karl não controlou a vontade de tocar na estrela, agarrar como fosse sua. Abraçar para sentir seu calor e...

—Cuida-a... E-ei !!!

Karl Jacobs foi empurrado para longe, e desejou ser um avestruz para enterrar e esconder sua cabeça no chão.

Ele acabou de abraçar, tentar, abraçar o desconhecido.

—Que porra é essa? Te conheço? –O garoto de gorro fez um bloqueio entre eles, cruzando seus braços e analisando Karl de cima a baixo.

A voz dele causava o mesmo efeito que uma musica favorita podia fazer. E Karl tinha tanto para processar que ele não sabia como reagir, podia correr dali mais uma outra vez.

Mas não queria, não se moveu. Dessa vez o universo o tornou uma estátua parada no lugar.

—O gato comeu sua língua? –Ele zombou da falta de reação, e Karl derreteu quando um sorriso de escanteio formou nos labios finos dele.

O garoto de gorro - KarlnapityOnde histórias criam vida. Descubra agora