Past

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Hello, hello!!!

Corri uma maratona mas finalmente consegui chegar.

Como estão? Espero que bem.

Eu ia soltar esse capítulo ainda de madrugada, mas confesso que me deu uma preguicinha de editar tudo pelo celular, mas estou aqui agora. Me amem por isso e me perdoem pela demora. Minha vidinha não é fácil 😓

Já falei demais, simbora pra leitura meu povo!

🌹🍇

"Na noite do último sábado, um grave acidente envolvendo dois veículos fez duas vítimas fatais aqui em Los Angeles. Até o momento não sabemos o motivo que causou o acidente, tampouco a identidade das vítimas, mas um dos bombeiros que foi entrevistado diz que há uma grande chance de que um dos motoristas envolvidos no acidente estaria sob efeito de álcool, mas que estão fazendo todas as investigações necessárias para finalmente poderem dizer o que causou essa tragédia. Os laudos serão liberados em breve pela polícia científica, e logo traremos atualizações sobre o caso".

"Mistério! O acidente envolvendo a filha do juiz mais influente de Los Angeles, deixou diversas pessoas confusas com o que pode ter acontecido. Isso por quê, existem diversas controvérsias nas informações fornecidas pelos que estariam responsáveis pelo caso, o que leva a crer que o simples acidente envolve algo um pouco maior, mas o que seria isso? Teremos respostas em breve?"

Estava sentada em uma cadeira de balanço que ficava na varanda da casa dos meus pais lendo alguns - muitos - jornais que noticiaram o acidente, e que eu fazia questão de ler quase todos os dias como forma de me martirizar pelo acontecido. Me sentia culpada por tudo; pela morte dela e daquele homem que eu sequer tive a chance de saber quem era, e tampouco tive a oportunidade de falar com seus familiares para pedir-lhes perdão.

- Querida? O que está fazendo?

- Ãa... nada pai, nada demais.

- Meu amor, você já está com esses jornais de novo? - abaixou-se ficando ao meu lado na cadeira, e tirando os jornais das minhas mãos.

- Não acha que já está na hora de deixar isso de lado e começar a pensar no futuro? huh? - fiz sinal de negação com a cabeça.

- Não posso, pai, não consigo. Não tem um dia sequer que eu não pense nisso, e no que não teria acontecido caso não tivesse me ocorrido a maldita ideia de sair daquela festa com a cabeça quente... E levemente alterada pela bebida. Ela poderia estar aqui, poderia estar comigo. Aquele homem poderia estar com a família dele... - falei com a voz embargada - E o bebê, pai, eu o matei também - senti lágrimas escorrerem pelo meu rosto - nunca vou me perdoar por isso. Eu, eu...cometi um erro, matei inocentes.

- Querida, acidentes acontecem, você não tem que se sentir culpada por isso. O que você fez ser considerado um erro vai depender do que cada um pensa; cada um reage de uma forma diferente, seja a algo bom ou ruim. Mas somos humanos, querida, o erro faz parte da gente, só não devemos permanecer nele; se erramos, corrigimos o erro e seguimos em frente. Mas meu bem, ficar se martirizando pelo que aconteceu não vai te levar a lugar algum, só vai te deixar mal, amargurada -pausou um instante- Se acha que isso é muito para você lidar sozinha procure ajuda, faça terapia meu bem, mas não perca a chance que a vida te deu de reviver e recomeçar. Pense nisso ok? - falou acariciando minha bochecha.

- Ok...

- Posso contar com sua palavra de que vai ao menos tentar? Sinto tanta falta daquela menina alegre e sorridente.

Taste Feelings - Em PausaOnde histórias criam vida. Descubra agora