Feliz aniversário, Levi.

415 36 0
                                    

ATENÇÃO!!!!
Oi oiii vidinhasss, sejam bem vindes a minha primeira fic de snk (aot), gostaria de dar uns avisos antes de vocês começarem a leitura, a primeira é que eu meio que ignorei a 4° temporada na hora de criar essa fanfic, se eu citar alguma ocasião da 4° vai ser mais esporadicamente, então ela se passa depois do final da 3°, tá bom? Eu obviamente mudei o contexto das coisas, mas vou explicando no decorrer dos capítulos. Essa fanfic, por hora, não tem muito uma sequência de capítulos, são episódios, de certa forma, aleatórios, onde eles retratam dia a dia do nosso casal favorito, e possivelmente, teremos alguns outros casais, mas nada concreto ainda, e talvez eu traga alguém que possa ter morrido no anime a vida porque simKKKKKK. Não sei com que frequência irei postar os capítulo, mas já tenho 3 prontos, então logo o segundo deve sair.
É isso, pra quem acompanha minhas outras fanfics, principalmente almas lupinas, TO VOLTANDOOOOO!!!!
Boa leitura meus amores!!




Eu não costumava acordar tarde, é claro que não, eu sempre estava de pé logo que o sol raiava, eu era o capitão, afinal, eu precisava deixar meu esquadrão na linha, por isso era, quase sempre, o primeiro a acordar, o quase sempre é referente há dias como hoje, eu consigo ouvir a falação dos meus aposentos, alguém vai ser trancado pra fora hoje, sem dó nem piedade.
Pela janela, consigo ver que o dia ainda não tinha amanhecido, porém não tardaria para tal, então resolvo levantar, faço minha higiene matinal, troco de roupa por uma adequada para o dia, arrumo minha cama, verificando se tudo no quarto estava em ordem e onde deveria estar, depois saio fechando a porta atrás de mim, e quando estou no corredor, o barulho das vozes fica mais alto ainda, consigo identificar algumas vozes, a primeira é de Armin, um garoto loiro de olhos azuis, hoje já era um homem, mas quando ele entrou para o meu esquadrão era somente um adolescente com medo do que há para enfrentar, ouvi o loiro “sussurrar”.
_ Parem com isso vocês dois, se o capitão chegar ele vai ficar furioso.
Oh, eu já estava furioso.
E não eram nem seis horas da manhã.
A segunda voz que eu identifiquei foi de Jean, o jovem tinha cabelos castanhos e era alto, um ótimo soldado, eu via grande potencial nele para uma liderança.
_ Você é um idiota, Eren.
Eren.
Era óbvio que aquele estardalhaço ridículo só poderia estar sendo causado pelos dois, brigavam feito cão e gato, numa disputa ridícula que nem eles mesmos sabem o que disputam. Estaria tudo sob controle, se ao ouvir aquele nome, meu coração não tivesse acelerado ridiculamente. Eu era um soldado fazia anos, fui ministrado pelo melhor comandante que toda a patente já teve, Erwin Smith, mesmo que eu enxergue em Armin Arlert uma das fortes características do ex comandante, um ótimo senso para tomadas de decisões, inteligência e liderança. Estava na causa fazia tantos anos que eu nem me recordava mais exatamente numericamente falando, porém foi quando parte do esquadrão 104° entrou para os meus cuidados que minha vida saiu do meu controle, mesmo que eu deteste admitir isso.
Eu ofereci meu coração não somente a causa, não somente para a humanidade, mas para aquele pirralho também, Eren. Eu percebi que o Jeager me tinha nas mãos no dia em que eu achei que fosse perdê-lo, ele ainda era um menino, armamos toda uma operação para recuperarmos a muralha Maria, estávamos apostando tudo e todos, e fomos surpreendidos pelo que não podíamos imaginar, o desafio que se desenvolveu ali foi muito pior do que seque cogitávamos, e o meu desespero bateu quando Eren foi arremessado para a muralha, tão forte e tão alto que, o titã, parou no topo da muralha desacordado, e a última visão que eu tive foi do titã colossal chegando até ele, e ele seguia sem se mexer, mas na hora eu não podia fazer nada, a não ser seguir o plano que Erwin tinha criado de supetão.
Nesse mesmo dia, minutos depois da batalha do outro lado da muralha ter se encerrado, a da parte de dentro seguia, e a minha visão foi a pior de todas, o titã colossal, Berthold, estava utilizando toda a sua força para distribuir calor contra a barreira, dali de onde eu estava, eu não conseguia ver que Eren não estava mais na frente do inimigo, quem estava era Armin, de qualquer forma, foi o auge do meu desespero, mas me motivou para que eu não deixasse aquela perda ser em vão.
No fim, a situação, por mais complicada que fosse, se resolveu, perdemos vidas, perdemos nosso comandante, nosso líder, porém seguimos com as forças que tínhamos, e aqui estamos, com algum tempo de paz, mesmo depois de termos descoberto que a vida que levávamos, na verdade era uma completa farsa e manipulação, não perdemos nossas forças mesmo com todos os motivos para, seguimos em frente, honrando com o nossos corações a humanidade, e lutando por ela.
Eren agora era um homem, apesar de hoje ser diferente do pirralho que chegou, seguia com a essência teimosa e a vontade de salvar o mundo, mas hoje ele tinha um olhar menos infantil sobre as situações. Não era somente sua mentalidade que tinha avançado, seu corpo tinha se desenvolvido, anos de treinamento duro na forma humana e na forma titã, aprendizagem e criação de novas técnicas, que lhe fizeram muito bem, estava mais alto também, pelo menos uns 15 centímetros mais alto que eu, e nos últimos tempos, tinha deixado de aparar as madeixas, Eren era um homem agora.
Um homem muito bonito, por sinal.
Que, por um acaso, maravilhoso acaso, é meu namorado.
Eu não me lembro quando comecei a me envolver com Eren, eu sabia sim dos meus sentimentos, mas eu tinha um enorme problema com a diferença de idade, e não tinha certeza da reciprocidade, por mais que eu imaginasse que ela existisse sim, Eren nunca foi lá muito discreto, de qualquer forma, o moreno estava com 18 anos quando eu me permiti viver o que eu sentia, o empurrão veio de Hange, que mesmo eu negando com todas as forças, me disse que a vida era curta demais pra eu me preocupar com detalhes insignificantes, e o segundo empurrão veio do próprio Eren, quando resolveu me confrontar.
_ Não é justo que me trate dessa maneira, capitão.
_ Agora quer argumentar o que é justo ou não das minhas atitudes, Jeager?
_ Sabe que não falto com respeito ao meu superior, mas não ficarei sendo tratado dessa maneira ríspida sem razões, todos já perceberam como anda me desprezando esses dias, se há algum problema, prefiro que fale diretamente para mim a me tratar dessa maneira.
_ Não seja tolo, pirralho, está deduzindo coisas, criando suposições onde não tem.
_ Se não tem, por que está me tratando dessa maneira?
Eu não poderia responder sinceramente, poderia?
Pelo mal, preferi me calar, mas o que me desestabilizou foi ver os olhos de Eren enchendo de lágrimas, a mágoa estava estampada em seu rosto.
_ Certo, capitão, dessa forma, pedirei que me libere para outra patente, inclusive já a escolhi. – Me estendeu o papel. – Assim que tiver tempo para assiná-la eu venho buscar e retirar minhas coisas.
Eu não peguei o papel, então ele deixou o papel sobre a mesa do meu escritório, e se retirou. Eu li o que estava escrito no relatório, meu peito apertou de todas as formas possíveis, ele estava pedindo transferência para a tropa de Hange, o que significava que ele iria pra capital atuar por lá com ela, só a possibilidade do menino ficar tão longe assim me deixou extremamente angustiado, e quando eu chamei a morena pra conversar, ela reforçou meu pedido pra que eu passasse por cima do meu orgulho e conversasse com o mais alto.
Foi o que eu fiz, dias depois, mesmo querendo fugir da situação a todo instante, eu revelei o que me angustiava, em momento algum Eren abriu a boca para dizer algo, o que era um record vindo do mais novo em silêncio, eu levei o relatório assinado permitindo a transferência do mesmo, deduzi que depois do que eu tinha pra lhe dizer, ele preferisse impor uma distancia entre nós, porém ele rasgou o papel, e rasgou também a minha sanidade naquele dia, trocamos nossos primeiros beijos no celeiro onde ele estava quando eu fui atrás dele. 
Sorri com as memórias enquanto descia a escada, mas ouvi a voz de Eren, e a minha raiva voltou, pois eu me lembrei da situação que estava prestes a presenciar.
_ Você é um grandessíssimo idiota, cara de cavalo.
Meu Deus.
_ Eren, pare! – Essa foi Mikasa, que depois de anos, acabou descobrindo que o amor que sentia pelo moreno era apenas fraternal, mas isso não a fazia menos ciumenta. – Eren!
_ Xiii, o capitão vai acord-
_ Eu já estou acordado. – Digo chegando à cozinha, que era onde eles estavam fazendo aquela algazarra, catei os dois pela camisa, separando-os, e joguei um pra cada lado. – Mas que merda? – Ninguém me responde. – Fiz uma pergunta. – Silencio de novo. – Jeager?
O moreno me olha com carinha de cachorro sem dono, hoje não.
_ Responda. – Meu último aviso, e ele sabe disso.
_ Bom, é que-  – Começa mas se interrompe.
_ É que? Vamos Eren!
_ Hoje é o dia do Jean fazer o seu café, capitão.
_ Então? – Pergunto. Eles costumavam revezar em algumas tarefas, e a tarefa de fazer meu café da manhã era uma delas. – VAMOS!
_ E eu fiquei com raiva quando ele fez um comentário ridículo e inadequado. – Levantei uma sobrancelha pra ele. – Capitão. – Finaliza. Ele não ficou com raiva, Eren ficou enciumado.
Suspiro.
_ Os três, vão para seus quartos e se vestirem adequadamente. – Digo apontado pros outros três. Eles apenas soltam um “sim, senhor” e faltam sair correndo da cozinha, menos a outra Ackeman, ela apenas anda numa velocidade normal, não falo nada até que os três estejam fora do ambiente. – Ciúmes uma hora dessas, Eren?
_ Não me chama de Eren, cadê o meu amor? – Diz baixando a cabeça falando tristonho, o puto joga baixo.
_ O que estavam fazendo os quatro essas horas aqui embaixo, Eren? – Ele não me responde. – Anda!
_ Hoje é seu aniversário, Lev, queria fazer alguma coisa especial pro seu café, Armin veio me ajudar, mas como é o dia do Jean lhe entregar a refeição, ele achou uma boa zoar com a minha cara, Mikasa veio tentar separar a briga.
Pois é, era meu aniversário hoje, eu quase não me lembrava, estava fazendo 30 anos hoje.
Eu não exigia que Eren me tratasse com formalidades quando estávamos somente nós dois, ao menos que estivéssemos em horário de treinamento, então me chamar de Lev era extremamente golpe baixo, ele sabia que somente ele tinha a permissão para me chamar assim, e eu preferia a qualquer outro apelido carinhoso.
Suspirei.
_ Certo, vamos arrumar essa bagunça que vocês fizeram. – Digo olhando para a cozinha, tinham alguns pães caídos na bancada, farinha de trigo espalhada, Sasha aqui faria um bom proveito das batatas que estavam esquecidas no fogão.
O mais alto levanta do chão, ainda com uma carinha de cachorro sem dono, e vem até mim.
_ Não ganhei meu beijo de bom dia. – Diz baixinho.
_ Não é como se merecesse, olha a bagunça que vocês fizeram. – Eles bagunçaram a minha cozinha, BAGUNÇARAM! – Além de tudo, acordei sozinho na cama hoje.
_ Me desculpa, Lev, eu juro que tinha uma boa intenção.
Ódio de pirralho mais manipulador.
O puxo pelo queixo, pra que ele se abaixe o suficiente pra que sua boca cole na minha, eu somente iria deixar um selo em sua boca, mas ele acaba me cobrando mais quando movimenta a boca e expõe sua língua querendo que entrasse em contato com a minha, não tive forças pra negar, somente abracei seu pescoço e comandei o ósculo tempo suficiente para que a nossa respiração durante o beijo ficasse escassa demais.
_ Bom dia, meu amor. – Ele abriu um sorriso, droga.
_ Bom dia Lev. – Me abraça. – Feliz aniversário.
Eu aprendi a gostar dessas datas com Eren.
_ Obrigado. – Respondo sincero. Ouço passos vindo em direção a cozinha, então me separo do mais alto, arrumando a mecha grande de cabelo dele atrás da orelha e me afasto tentando não ter um ataque ao reparar que tinha um ovo quebrado no chão.
Quebrado. No. Chão.
Vejo que os três estavam de volta, e Connie estava junto, então somente declaro as ordens: – Acordem Sasha, quero essa cozinha limpa quando eu voltar da capital.
_ Sim, senhor!--
----------------------️🗝-----------------------

Shinzou wo sasageyo Onde histórias criam vida. Descubra agora