Capitulo 07 - Fuga de Askaban

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Tom Riddle

Aparatei até os jardins da majestosa mansão e encontrei alguns Comensais por lá. Eles já estavam cientes da queda do Ministério, então voamos juntos até o local onde se localiza o Ministério.

Ao chegarmos lá, deparamo-nos com vários prisioneiros vestindo o uniforme de Azkaban. Em meio ao ambiente carregado de tensão, ouvimos um dos bruxos recitar um feitiço.

— Avada Kedavra. — conheço aquela voz. Imediatamente, ordeno que os Comensais os desarmem e os levem à mansão para interrogatório. Aproximo-me do bruxo que acabara de cometer o ato e, quando ele se vira para mim, fico sem palavras.

— Nott? — questiono, baixando minha varinha, enquanto ele faz o mesmo.

— Riddle? O que faz aqui? — pergunta, aproximando-se.

— O que faz aqui, Nott? Achei que estava morto. — pergunto, surpreso. Durante todos esses anos em Hogwarts, acreditávamos que ele estava morto.

— Fui preso em Azkaban por tentar libertar meu pai de lá. — ele responde, olhando para o corpo do mesmo caído no chão, sem vida.

— Quem o matou? — questiono.

— O mesmo homem que o entregou ao Ministério, Lucius Malfoy. Ele vai pagar por isso. — ele responde, com um sorriso maléfico.

— Venha comigo. — digo, tocando em seu braço, e aparatei até a mansão.

Olívia Mikaelson

Assim que Tom saiu, algumas bruxas, incluindo uma com dons em previsões do futuro, chegaram. Ouvi alguém bater na porta e permiti sua entrada.

— Com licença, senhorita. Algumas bruxas vieram vê-la. — Dobby diz, entrando no quarto e fazendo uma reverência.

— Dobby querido, não precisa se curvar diante de mim. Pode me chamar de Olívia. Mande-as entrar. — digo, olhando para as paredes entediada.

— Com licença, senhorita. — diz uma mulher alta de cabelos castanhos, acompanhada por outra mulher de cabelos negros.

— Somos uma espécie de médicos dos bruxos. Milorde já nos deixou a par de sua situação. Viemos aqui ver se descobrimos mais. — ela diz, e eu concordo com a cabeça.

— Por gentileza, deite-se e levante a blusa. — pede, e eu a obedeço.

A mulher de cabelos negros passa suas mãos sobre minha barriga, enquanto a outra mulher passa sua varinha ao meu redor. Elas passam cerca de dez minutos assim.

— Muito bem, extraímos algumas informações, senhorita. — a mulher de cabelos negros diz, afastando-se de minha barriga.

— Então, digam. — ordeno.

— Como a senhorita bem sabe, são três crianças em seu ventre, sendo uma delas de um pai diferente.

— Isso eu sei. Mas como posso saber quem são os filhos de cada pai? — pergunto, levando minhas mãos à barriga, quase que involuntariamente.

— Os filhos do irmão do Milorde são dois meninos, que nascerão perfeitamente saudáveis. Já o do Milorde é uma garota! Todos eles são como você. — elas dizem, com um sorriso.

— Não conte nada disso a Tom. Eu mesma quero contar. — ordeno, e elas concordam com a cabeça, retirando-se do quarto.

Alguns minutos depois, ouço a voz de Tom no primeiro andar. Calço minhas botas e desço correndo até chegar perto dele.

— Voudrais-tu connaître les nouvelles, mon amour? — pergunto, aproximando-me dele, que me recebe com um meio sorriso no rosto.

— Oui, ma dame. — diz, deixando um beijo em meus lábios.

Bloodline (livro dois)Onde histórias criam vida. Descubra agora