Capítulo 23 - Promessa de sangue

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Olívia Riddle

Hoje já faz uma semana que estou fazendo feitiços com os trigêmeos para localizar a Hope, ela é forte e muito inteligente, mas ela não pode se esconder para sempre. Nesse meio tempo eu fiz o feitiço que tornou Mattheo um hibrido assim como Tom, ele ainda está se acostumando a usar seus poderes de bruxo após tantos anos, mas para a minha surpresa Tom está o ajudando.

Estou levemente preocupada com Christopher, ele parece ter leves tendências estripadoras, eu e Mattheo estamos tentando ajuda-lo com isso mas parece que as vezes ele perde o controle dele mesmo. Tem uma escuridão dentro dele que nem mesmo eu compreendo, mas eu vou.

Ainda está cedo demais para levantar da cama, mas estou tão ansiosa com a possibilidade de achar a minha irmã que não consigo descansar, faz muitos anos que não a vejo. Eu coloco meus pés no chão e meu telefone vibra, é uma mensagem.

Telefone.

—  Olá, sis. Como você está? Tom nos contou o que aconteceu com você.

— Oii, Tommy. Eu estou bem, sinto falta de vocês!

— Sentimos sua falta também, irmãzinha.

— Quando vocês voltam? Meus filhos já nem lembram direito dos próprios tios.

— Ainda não sabemos, Liv. Não o encontramos ainda, é como se ele não quisesse ser encontrado.

— Você tem falado com a mamãe?

— Não desde que vocês foram embora. Por que?

— Ela sente sua falta, Liv...

— Ela pode falar comigo quando quiser. Eu nunca pedi pra ela escolher entre nós. Mas mesmo assim ela escolheu me abandonar.

— Não se dê ao trabalho de se desculpar por ela, ela tem boca e até onde eu me lembro ela é uma bruxa quase tão poderosa quanto eu, ela poderia muito bem vir até aqui dizer isso pessoalmente.

— Liv... isso não é justo.

— Nada nunca foi muito justo para mim, mas ninguém se importa. Eu amei falar com você mas eu preciso fazer algumas coisas...

Eu desligo a tela do celular com raiva, falar da minha mãe sempre me deixa assim. Decido esquecer isso e me arrumar. Num estalar de dedos eu já estou com outra roupa. Eu saio do meu quarto e desço até o primeiro andar, como de costume vou até a cozinha para comer mas lá encontro algo incomum. Um arranjo de Crisântemos está em cima da mesa com um cartão direcionado aos Mikaelson. Eu rapidamente pego o cartão e o abro.

Querida família,

Lhes enviei esse arranjo de belíssimo de crisântemos, sabem uma curiosidade sobre essa flor? Ela representa tanto a vida quanto a morte, ela é muito usada nos funerais, e através delas eu os convido para seus funerais. Me encontrem hoje no cair da noite no cemitério de Nova Orleans para que eu possa terminar o que eu comecei há séculos atrás.

Com carinho, Mamãe.

A maldita Esther vai aprontar alguma.

— Papai, venha até aqui. —  grito e rapidamente ele aparece atrás de mim. —  O que aconteceu? São seis horas da manhã, filha. —  exclama com os olhos levemente inchados.

Bloodline (livro dois)Onde histórias criam vida. Descubra agora