Bloodline (livro dois)

Capítulo 22 - Hope

Davina Mikaelson

— Você é a única com o poder para destruí-los, Davina. — a voz ecoava na minha cabeça. — Eu não posso matar meu próprio marido, não posso matar as crianças dessa família, são apenas crianças!!.

— É para um bem maior, Davina. Você é uma bruxa ou seja, uma serva da natureza e não o contrário, você fará o que estamos mandando, ou sofrerá as consequências.
É a última coisa que escuto antes de abrir os olhos.

— Conseguiu falar com os ancestrais? — Vincent pergunta enquanto me ajuda a me levantar do chão, várias bruxas estão em volta do círculo, se eu tomar a decisão errada isso pode afetar todos esses bruxos inocentes.

— E então meu amor? Os ancestrais nos disseram como podemos parar essa profecia maluca? — Kol pergunta me encarando do lado de fora do círculo.

— Vocês não podem, não tem como. Ela vai acontecer e não importa o que vocês façam, vocês vão morrer. — respondo da maneira mais calma que posso e Kol sai correndo do cemitério, ele pode estar com raiva mas jamais deixaria algo de ruim acontecer com sua família.

— E então? Os ancestrais disseram alguma coisa que podemos fazer? A cada dia que se passa mais vampiros chegam à cidade e ninguém sabe se são aliados ou inimigos dos originais. — Vincent continua a falar e minha cabeça só está em um lugar. Kol.

— Os ancestrais querem que eu ajude eles a acabar com os Mikaelson, e se eu não fizer sofrerei as consequências.

— Deveria tomar cuidado Davina, os ancestrais não brincam em serviço, você vai ajudá-los? — Vincent pergunta sem segundas intenções. — Acho que eu não tenho escolha, não é?.

Olivia Riddle

A primeira coisa que vejo ao abrir os olhos é o rosto de Tom ao meio lado, eu o empurro da cama com magia o fazendo cair no chão e cruzo os braços.

— Se não me queria na cama podia simplesmente ter pedido para eu sair, bom dia a propósito. — Tom responde sarcasticamente enquanto se levanta do chão e me encara como se não me visse há anos.

— Achei que estava em Londres, com seus escravos. — corro rapidamente até ele e sussurro em seu ouvido. Ele rapidamente me coloca contra a parede e sussurra em meu ouvido.

— Sentiu minha falta?

Rapidamente o empurro o deixando cair sentado na cama e então chego bem perto de seu rosto e o respondo — Nem um pouco, milorde.

Eu rapidamente me retiro do quarto e procuro tia Freya e tio Elijah, eu vi uma coisa e sei que eles poderão me ajudar.

— Você acordou! Ainda está com vontade de me matar? — tio Elijah pergunta com um sorriso no rosto contagiante.

— Eu estou bem agora tio, mas acho que temos uma nova preocupação no momento. Eu tive uma visão, acho que Davina não é mais uma aliada. Ela está trabalhando com os ancestrais. — revelo a eles que me encaram incrédulos. Ninguém esperava isso, ainda mais dela.

— Bom, se o que diz for verdade... Agora temos um problema, e não acho que podemos soluciona-lo. Davina é uma bruxa poderosa, e se ela trabalha com os ancestrais ela terá o apoio dos bruxos do quartel francês.... Isso não é bom. — exclama Freya enquanto anda de um lado para o outro pensando em um plano. O silêncio toma o grande pátio quando Tio Kol entra. Ele corre para me abraçar com um sorriso no rosto.