Bloodline (livro dois)

Capitulo 29 - Tudo desabou

Tom Riddle 

Eu acordo de um sonho muito bom, parecia tão real.... Isso realmente não importa. Eu coloco minha mão do outro lado da cama mas não a sinto lá, isso me desperta imediatamente. Eu me levanto e rapidamente troco de roupa. 

Assim que abro a porta reparo como a casa está cheia de comensais. O que eles fazem aqui?  Procuro um rosto conhecido no meio da multidão e finalmente encontro Draco e Theodore no final do corredor. 

— Ei! Malfoy, Nott! Venham até aqui. — ordeno e ambos se aproximam devagar. Posso notar suas respirações pesadas, seus batimentos acelerados e seus olhos estão vermelhos... O que aconteceu? 

— Olá, Tom. —  Nott solta um suspiro cabisbaixo. 

—  O que aconteceu aqui? Por que todos estão na minha casa tão cedo? E onde está Olivia? — pergunto depressa.

Os dois desviam seus olhares e encaram o chão como se ali houvesse algo muito mais interessante do que a minha ânsia por respostas.

— Podem me responder ou estão ficando tão imprestáveis como os outros? —  aumento meu tom de voz na esperança de conseguir algumas respostas, mas a julgar pelas suas respirações pesadas acho que não as encontrarei aqui. 

Eu penso em sair daqui e procurar Olivia eu mesmo, mas Theodore segura meu braço me impedindo de sair. 

—  Tom, tem algo que você precisa saber... — sussurra mas eu o interrompo. 

— Não quero saber de nada agora, eu só quero saber onde está a minha mulher. Onde ela está? —  pergunto calmamente tentando não me irritar com toda essa situação.

—  A Olivia morreu, Tom... — Draco sussurra com algumas lágrimas escorrendo de seus olhos. 

— Não, não... — resmungo em resposta. Não é possível.

Eu agarro um comensal que está passando pelo colarinho e o hipnotizo. 

— ONDE ESTÁ A MINHA MULHER? — pergunto aos berros. Ele está hipnotizado, não vai mentir para mim.

— Sua esposa morreu, Milorde. Meus sentimentos. —  responde.

—  Você não sabe do que está falando, está completamente desequilibrado. Todos vocês! Eu quero vê-la. AGORA. — grito irritado com toda essa situação. 

Eu jogo um dos pequenos móveis contra a parede o quebrando. Eu quero respostas. 

— ONDE ELA ESTÁ? — grito até sentir uma mão tocando meu ombro. 

Num movimento rápido eu me viro e o encaro. — Filho? Chris... cadê a sua mãe? — pergunto. 

— Eu sinto muito pai... ela se foi. —  Christopher sussurra. 

Não pode ser verdade. Como? 

— Eu quero que todos saiam dessa casa e me deixem com os meus filhos. TODOS PARA FORA AGORA. —  grito ordenando que todos saiam. Eu não quero ninguém aqui. 

Rapidamente todos se retiram nos dando privacidade.

— Vem pai. Vamos conversar... —  Christopher me chama e caminhamos juntos até a sala de estar. Onde vejo seu corpo cinza num caixão. Eu não perco tempo e corro até ela.

— O que aconteceu com ela? — pergunto num resmungo. Meus olhos mais uma vez me traem e deixam incontáveis lágrimas escaparem. 

— Tia Hope a matou... quando ela viu o que havia feito ela se matou também. — Scarlett responde num sussurro. 

—  Hope? Como ela pode? —  pergunto incrédulo. 

— Ela estava com a humanidade desligada, pai... não a culpe. —  Henry responde. 

— Vocês contaram ao Mattheo? E Klaus? —   pergunto.

— O vovô estava aqui quando aconteceu... perde-las foi demais para ele. Ele desligou. E o tio Mattheo foi embora assim que a viu. — Scar responde

— E o que vai acontecer com a gente agora? —  Christopher pergunta e eu rapidamente o encaro.

—  Vai ficar tudo bem, filho. Eu vou cuidar de vocês. Eu prometo.