Devido ao fato de que a esposa perdeu muito sangue e precisou de um doador para realizar a cirurgia que tiraria o resíduo da bala Kalel doou, pois ele tinha o mesmo tipo sanguíneo que o dela.
Sentado em uma poltrona ao lado da cama que a irmã se estava ele se encontrava tomando soro na veia.
- Kalel, vocês são malucos ou o que? Por que não me avisaram que minha sobrinha e cunhada foram sequestradas?
Ele respirou fundo, passando as mãos pelo rosto.
- Fica calma e não brigue com o Elijah quando ele chegar. Afinal a culpa não foi dele - Kalel encarou a irmã. - Fui eu que pedi para ele não contar isso a você. Cait, pela amor de Deus! Você tinha acabado de ter um bebê.
- Desculpa por agir assim... - cruzou os braços e se levantou lentamente da cama. - é que eu fiquei preocupada, poxa - fez bico.
- Tudo bem, Caitlin. Agora volte para cama e descanse enquanto espera a enfermeira trazer o meu sobrinho - disse ele cruzando os braços. - Isso é uma ordem, mocinha.
- Está aí um defeito de ser a irmã mais nova - fingiu uma cara emburrada e se sentou novamente na cama.
- Papai - disse Hope e não deu nem tempo do pai olhar para a porta, pois antes que ele pensasse em fazer isso sentiu os bracinhos dela ao redor do pescoço dele.
Cautelosamente Kalel a envolveu em seus braços depositando um beijo nos cachinhos asanhados dos cabelos dela e os afagou.
- Papai, aonde está a mamãe?
- É exatamente isso que eu iria perguntar. Afinal preciso saber já que o policial Nolan não me comunicou nada. Ele disse apenas que você e minha irmã estariam aqui - disse o cunhado quando adentrou o quarto. - A propósito também tenho uma segunda pergunta: o que aconteceu com você?
- E eu tenho outra - ele mudou de assunto. - Onde está Sirius?
- Deixei ele na minha casa porque animais não são permitidos aqui - Elijah sentou ao lado da esposa e depositou um beijo no topo da cabeça dela.
🍁
Sessenta dias se passou desde o dia que fizeram uma cirurgia em Eloise para tirar o resíduo da bala e infelizmente ela acabou entrando em coma.
Kalel se sentou na beirada da cama segurando a mão da esposa e acariciou a palma da sua mão com o polegar.
- Volta para mim, por favor - pediu ele com os olhos fixos no rosto dela.
Kalel sentiu o aperto de Eloise na mão dele e quando viu ela abrir os olhos lentamente um sorriso se formou em seus lábios e ela sorriu de volta.
Então ele ajudou a esposa se sentar sobre a cama, ergueu a mão dela depositando um beijo terno e a soltou.
- Eu vou chamar o médico - avisou ele e quando estava prestes a se levantar da cama ela colocou os braços ao redor do pescoço dele o impedindo lhe dando um abraço apertado e ele passou os braços na cintura dela retribuindo o abraço.
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Porto Seguro | R O M A N C E C R I S T Ã O |
SpiritualitéLIVRO ÚNICO Quando Deus é o nosso porto seguro não há dor que sufoque nossa fé. Depois de ter passado cinco anos na guerra Kalel retorna para casa com feridas interiores e cicatrizes que o atormentam. ©2021