- Nossa como você está grandão, pequeno - Eloise beijou a testinha do sobrinho.
Caitlin sorriu.
- Posso te fazer uma pergunta? - questionou com o semblante pensativo.
Ela assentiu.
- Você acha que o meu irmão teria gostado de conhecer o Noah?
- Sim, Cait. Não há dúvidas, afinal o Noah mais velho amava crianças - ela encarou a cunhada. - Você lembra quando ele descobriu que iria ser tio pela primeira vez?
- Como esquecer? Ele quase desmaiou de tanta felicidade - soltou uma gargalhada. - Noah teria amado conhecer a Hope e o pequeno Noah.
Noah disse papa e apontou para a porta.
- Vocês ouviram isso, meninas? Noah disse a sua primeira palavra - Elijah sorriu e se agachou na frente delas. - Oi, filhão - olhou para o filho e beijou as mãozinhas dele.
- Eu tenho que ir - ela beijou a testa do irmão e entregou Noah em seus braços. - Vou buscar Hope na escola e talvez Kalel chegue hoje.
- Ele volta hoje? - perguntou ele se levantando com o filho nos braços.
- Talvez sim. Eu não sei bem, pois ele ainda não correspondeu a última carta.
- Quando ele chegar nos avise, por favor.
- Pode deixar. Bom, como eu disse antes preciso ir.
- Eu levo você - Elijah entregou o filho nos braços da esposa e deu um beijo na testa dela.
- Não precisa.
- Precisa sim.
- Não quero incomodar você - Eloise se levantou do sofá e cruzou os braços.
- Para de ser tão teimosa e obedeça pelo menos uma vez na vida seu irmão mais velho.
- Está bem - ela levantou as mãos em sinal de rendição. - Viu, só? Essa é a parte chata de ser a irmã mais nova - fingiu uma cara emburrada.
- Eu te entendo perfeitamente, Eloise.
- Tão dramáticas - ele soltou uma leve gargalhada. - Vamos - estendeu a mão para a irmã.
- Eu tenho que fazer uma coisa antes de ir.
E antes que ele perguntasse o que era ela o puxou para um abraço e ele passou os braços ao redor da cintura da irmã retribuindo o abraço dela.
- Senti a sua falta, irmãzinha.
🍁
Eloise se sentou no banco da janela de seu quarto e encostou o corpo na parede sentindo a brisa fria tocando o seu rosto fazendo com que ela pegasse no sono.
Ela acordou com o marido a pegando nos braços e abriu os olhos lentamente com um sorriso nos lábios.
- Ah, meu Deus! - exclamou ela com os olhos fixos nos dele. - Você voltou.
- Sim, Deus guiou o meu caminho de volta para casa - ele sorriu encostando a testa na dela.
- Oras e por que não me avisou que chegaria hoje? - ela deu um tapa no ombro dele.
- Ai! - ele fez uma careta fofa. - Mesmo se eu tivesse avisado a carta não teria chegado a tempo.
- Ah meu Deus, é verdade! - ela escondeu o rosto no peitoral dele. - Desculpa, Kal.
- Tudo bem.
- E o que você está fazendo agora?
- Levando você para cama, pois se você continuar dormindo aqui vai acabar ficando com dor nas costas.
Ela assentiu e se aconchegou ainda mais em seus braços soltando um bocejo.
- Senti a sua falta, Kal.
- Eu também senti a sua falta, love - ele depositou um beijo no topo da cabeça dela. - Eu também.
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Porto Seguro | R O M A N C E C R I S T Ã O |
EspiritualLIVRO ÚNICO Quando Deus é o nosso porto seguro não há dor que sufoque nossa fé. Depois de ter passado cinco anos na guerra Kalel retorna para casa com feridas interiores e cicatrizes que o atormentam. ©2021