𝐑𝐞𝐛𝐞𝐥𝐢𝐨𝐧 𝐎𝐟 𝐒𝐞𝐚𝐬𝐨𝐧𝐬 ~ 𝒯𝓈𝓊𝓀𝒾𝓎𝒶𝓂𝒶 (Em Revisão)

[1] Coincidência

"Nem sempre tudo que fica no passado, se torna preso a ele. Principalmente o amor, que independente de onde esteja - e se verdadeiro - sempre volta a aparecer, cedo ou tarde." - Autor

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Segunda-feira
6:20 am
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[...]

Com um pálido raio de sol despontando no horizonte, a cidade desperta. E junto dela toda a população daquela pequena parcela de Tokyo - incluindo Tsukishima Kei -, para disporem de seus serviços em prol da cidade e suas próprias necessidades.

Dentro de seu quarto, o loiro preguiçosamente se levantou. Começando a coçar os olhos como uma criança emburrada para o primeiro dia colegial cedinho.

 Sem nenhum senso motor, seus pés caçaram os chinelos para não contatarem com o chão frio, afetado pela temperatura baixa daquela manhã, e assim que o acharam o loiro levantou de uma vez, espreguiçando.

O primeiro ato que teve após, foi abrir as janelas desgostoso, encarando as ruas quase vazias antes de dar de costas para trilhar até o banheiro. Estava afim de um bom banho quente para aquecer o corpo.

Entrando no cômodo, não tardou para despir-se de seu pijama, abrindo o box e o chuveiro assim que feito. Assim que a primeira leva de água - geralmente gélida - caira direto para o ralo, o maior colocou-se abaixo dela, iniciando uma ducha cuidadosa. O horário antecedente agradou ao loiro, que se permitiu aproveitar da água demoradamente, relaxando cada músculo, como gelatina.

Minutos mais tarde - findado o banho - se retirou do local enrolado em uma toalha felpuda, até o peitoral, para evitar qualquer golpe de vento. Esta absorvia cada gota preguiçosa que escorria por seu corpo enquanto se movimentava para fechar novamente as cortinas, obtendo a privacidade necessária para sua troca de roupas.

Para vestir, não chegou a pensar muito, a preguiça estava tomando conta e o mais prático foi a opção do dito; Um de seus amados suéteres de gola alta, tricotado em terracota. Logo, um sobretudo chocolate, que alcançava as panturrilhas da calça preta de alfaiataria, vendo que combinava perfeitamente com os botas sem zíper, apenas para calçar sem complicação.

Os cabelos deixara como estava, definitivamente não meteria a cara a arrumar eles e acabar em uma desordem ainda maior.

Colocou seus óculos finalmente e deixou o quarto para tomar um café forte e terminar de despertar. Depois disso, era apenas sair e aguentar todos os insuportáveis professores, aulas, trabalhos, clientes que via todo dia, no mesmo horário, e os mesmos pedidos.

"Encheção de saco..." - pensou ao trancar a porta de seu apartamento, após sua retirada, com a bolsa da faculdade nos ombros e a falta de energia no olhar.

Uma maravilha de simpatia,imagine!

E então, com toda a sua animação, entrou no elevador e desceu até o térreo, de lá passou para calçada, ligando e abrindo a porta do carro monstruoso ali estacionado.

Quase ninguém reparava - ou até mesmo não sabia, talvez também ignorassem o fato - mas o loiro sabia e tinha total autonomia na direção, desde os dezesseis. Aos dezessete para dezoito, tirara sua carteira de motorista na primeira aula.

O caminho até a faculdade não era longo - admitia - mas também não era curto.

Em via das dúvidas preferia e ir de carro, pois tinha péssimo costume de andar devagar demais, resultando em um atraso desnecessário.

Era o mesmo de sempre, uma rotina imaculada.

Sala, das 7:40 às 13:00, 13:00 refeitório e biblioteca até às 15:00, das 15:00 para 16:45 vôlei no último andar e por último os cursos de violino e sapateado, e assim ficava até às 18:55.