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-›› Quarta-feira 07:30 -››
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Uma forte ventania naquela manhã, enchia as árvores de rebeldia; Suas folhas mais do que nunca, balançavam como loucas.
O clima - além desse infortúnio - parecia agradável, porém, avisava os moradores de que casacos seriam necessários para o dia.
Tsukishima, bem humorado por algum milagre dos céus, despertou.
Um expreguiçar silencioso foi o suficiente para levantar, e se dispôr a começar o atual período semanal.
O mesmo raramente acordava com boas intenções de aproveitar sua rotina, ou fazer de seu desenrolar matinal, produtivo. Raro, era o que descrevia tal evento inédito.
Dos vizinhos até os fantasmas que rogavam seu apartamento; Todos temiam esse estado peculiar, onde o adolescente se encontrava.
Uma música suave e clássica explorava os quatro cantos dos cômodos. Monótono não era bem o que se podia considerar...mas sim, exótico - no mínimo.
Coisa que nunca fazia pela manhã, efetuou assim que seus pés tocaram o chão. Indo abrir a janela para olhar o ambiente urbano à fora, ironicamente, sem nenhum de seus costumeiros resmungos.
Talvez - sem admitir - soubesse que era consequência da noite que passara com Tadashi e suas histórias. Foi de longe um dos dias mais leves e satisfatórios de sua vida medíocre.
Poderia até mesmo dizer que, a tempos não tinha uma conversa com alguém além de seu próprio eu mental.
Hoje o dia prometia ser melhor e menos detestável, parecia. Então por isso Kei sorriu - sem nenhum motivo aparente - afastando seu corpo do parapeito com alguns passos retrospectivos.
Ainda nesses mesmos passos, deu volta para seu armário, retirando a roupa com a qual iria para a faculdade. E se tudo corresse bem chamaria Tadashi para um bar, aproveitando a folga de ambos.
Sem mais delongas, tornou à tarefa de ir tomar um banho, lavando os cabelos e todo o corpo.
Minuto após, findou a higiene com os dentes e cabelos escovados cuidadosamente.
Conferindo o hálito e sua aparência, constatou que estava bom e apresentável. Não era obrigado a andar como um mendigo pelas ruas às quase oito da manhã.
Com o pensamento, começou a organização de seu quarto, material e após um café, saiu do prédio.
Sua caminhada não fora muito apressada, estava com tempo de sobra já que, a abertura do instituto era feita somente às oito e meia.
Então caminhou com moderação e fones no ouvido, desfrutando de uma playlist agradável enquanto prestava uma atenção minuciosa nos arredores.
Obviamente que haviam coisa que nunca notara na cidade, mesmo com tantas passagens pela mesma rota. Como a casa de chá de uma senhora de idade a sua direita, ou até mesmo o boliche recém construído a sua esquerda.