Sorri para meus amigos, e me dirigi com todo cuidado até a mesa dos irmãos.
— Aqui, espero que esteja do agrado de vocês. — sorri pondo os pratos na mesa. — Cristo! Perdão, já volto com as bebidas. Mil perdões.
— Tudo bem, linda. Acontece. — Victória sorriu, me aliviando por não ficar brava ou coisa do tipo.
Dei mais um sorriso e fui voando para a bancada, Karen me espera com a cerveja e o suco, dando um sorriso debochado. Fiz uma careta e voltei sorrindo para a mesa dos dois.
— Aqui, prometo não esquecer da próxima vez. Aproveitem.
— Obrigada, o cheiro está ótimo. E a cerveja está gelada ao meu gosto. — Matt sorriu me olhando. Senti meu rosto esquentar e sorri pequeno.
— Que ótimo, qualquer coisa nos chame.
Voltei para a bancada, atendi outros clientes como sempre.
Não havia comido nada naquele dia, nada não, comi uma maçã no lanche da escola. Caminhei entre as mesas, sentindo minhas pernas trêmulas.
Sem querer esbarrei na mesa deles, atraindo o okhar de Matt e Vick.
— Tudo bem, linda? Oh, meu Deus, você está pálida. — Vick me olhou preocupada.
— Está tudo bem, obrigada, não é nada. — sorri fraco, com a visão turva.
— Não esta nada bem, você comeu algo hoje? — Matt parecia preocupado, como a irmã.
— Metade de uma maçã hoje de manhã, está tudo bem. Preciso voltar ao trabalho.
Tentei caminhar mas foi em vão, Matt puxou uma cadeira e Vick me fez sentar na mesma. Matt se levantou e foi até a bancada onde pediu algo.
Logo ele voltou com um pastel, e um suco de tangerina.
— Toma, vai se sentir melhor. — ele sorriu fraco, sentando me entregando o pastel e o suco.
— Não quero incomoda-los. Por Deus, é a primeira vez de vocês aqui, e eu estrago, que péssima primeira impressão. Me perdoem.
— Está tudo certo, não somos idiotas metidos, nos preocupamos demais com as pessoas, querida, agora coma e ficará bem.
[...]
Eram 18:45 da noite. Fiquei até esse horário pois estava um pouco cheio, começou a ficar agitado a partir das 16 horas.
Eu começo 13:00 e saio 17:00, na maioria das vezes eu fico até as 21:00 matando tempo, não suporto mais a cara de Carlos e Michelle.
— Vou indo, lindas e lindo, boa sorte aqui.
— Tchau, fofa, se cuida.
— Amo vocês.
Soltei um beijo no ar pra eles e segui indo pra casa, parei em um ponto de táxi e esperei, eu que não vou caminhar até em casa com uma dor horrível nos pés.
Peguei meu celular, vendo algumas mensagens, inclusive uma de Michelle.
Vaca dos infernos:
Esteja aqui logo, vadia.
A menos que queira levar uns bons tapas
nessa cara deslavada.Eu:
Logo eu chego ai,
não tô afim de ir na delegacia contar teus rolos
com o drogado do Kleber.Vaca dos infernos:
Até parece que sabe muito.
Ninguém quer saber se eu durmo com ele
ou não.Eu:
Não falei que ia contar isso,
mas se eu quiser, eu vou lá e falo que tu acoberta
o tráfico de drogas dele, e se pá, sabe o local.
E que também, ta ajudando no trafico de órgãos,
do Joe.Vaca dos infernos:
Olha aqui, se tu abrir o bico,
quem vai perder os órgãos vai ser tu.Eu:
Muito obrigada fofa, tirei print.
Tenho você na minha mão agora.
Se sair dos eixos, te coloco pra ver o sol
nascer quadrado.A piranha só visualizou, aposto que fiz ela bufar.
Essa vadia que me teste pra ver, puta! Como eu à odeio.
Entrei no táxi, e em poucos minutos chegamos em casa, paguei o moço, desci e entrei em casa.
— Oi traficante. — sorri cínica para Michelle, que estava vermelha de raiva.
— Só não te bato, por quê teremos visita.
— Tô nem ai.
— Se arrume, tente ficar um pouco bonita, já que é um dragão.
— Dragão que teus amantes oferecem mais de 2 mil reais, implorando pra ficar. — subi as escadas, rindo dela.
— Eu te odeio profundamente garota, tomara que morra por ai.
— Também te amo Chelle.
Gritei e por fim entrei no quarto, tomei um banho pondo meu vestido preto, longo de manga, ele marcava meu corpo perfeitamente.
Eu tinha medo, muito medo. Depois que Michelle veio pra cá, eu fiquei muito insegura, foram muitos insultos que me fazem duvidar se eu sou bonita, se tenho qualidades ou coisa do tipo.
— Até que ta bom. — Michelle falou da porta.
— Como se fosse verdade.
— Dane-se.
Tirei o vestido, e coloquei uma calça preta, muito bonita, e uma blusa branca, ambas as peças coladas ao meu corpo, ta a Michelle falava que eu era feia, mas até que eu sou bonitinha.
Dane-se a opinião dela.
Deixei dois botões da blusa abertos e coloquei pof cima um casaco, não muito fino, estava fresquinho naquela noite. Calcei meu tênis preto, arrimei meu cabelo e desci.
Sentei no sofá, e fiquei ali atirada, olhando a cara de bunda da Michelle.
🦋💜Cap. Extra.
Beijinhos da Bella 🦋💜
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Vendida À Estranhos
VampireBom, nesse livro a humana, no caso, Katherine Mayers, não vai ser a trouxa abobada. Sem ofensas, claro. O vampiro, Matthew Bellucci não será um filho da puta, que faz da vida dela um inferno. Katherine Mayers, foi vendida por seu pai e sua madras...