— Mas que moça linda, Roberto. Veja só. — Camila sorriu, me olhando de cima a baixo.
— Muito obrigada, dona, é exagero seu. — sorri tímida.
— Exagero nada, você realmente é muito bonita Kath. — Victória sorriu.
— Estou com cortes no rosto, e você diz que sou bonita?
— São só detalhes, logo eles vão sumir meu bem. Você é linda de qualquer jeito. — Camila me abraçou de lado, nos guiando até a mesa.
— Boa noite senhores. — Sentei perto de Vick e Camila.
— Boa noite querida. Como se sente? — Roberto sorriu contido.
— Melhor, obrigada por serem carinhosos. Mal me conhecem e me tratam com tanto amor.
— Criamos nossos filhos assim. Na base do amor, respeito ao próximo e a si mesmo. — Roberto.
— Bom, esse é Cárter, aquele é Matthew. Cárter tem 21, Matthew tem 20, e eu tenho 19. Nosso pai, Roberto, tem 55 e nossa mãe, Camila tem 47. — Vick apresentou todos, sorrindo.
Apenas sorri para todos.
— Semana que vem nossa maninha faz 18, não é? Ansiosa? — Cárter, perguntou sorrindo, enquanto cortava um pedaço de seu bife.
— Não, nunca dei importância. Eu sempre ia trabalhar ou pra escola no meu aniversário, nunca recebi parabéns de ninguém, além de duas amigas. — sorri fraco, revirando a comida, perfeitamente alinhada.
— Isso é passado, aqui você terá festas. Muitas a propósito. — Camila sorriu.
[...]
— Posso entrar? — era Cárter.
— Claro. — sentei na cama.
— Olha... — sentou ao meu lado. — Se quiser desabafar eu estou aqui, tudo bem? Não tenha vergonha, se quiser chorar conte comigo. Eu irei te fazer sorrir. Seremos melhores amigo beleza? Poderá sempre contar comigo. — ele ditava tudo com calma.
— Obrigada Carter, pode contar comigo também. Seremos unha e carne com uma condição.
— Qual?
— Eu quero toddynho, passo pano pra você por um toddynho. Ajudo você por um toddynho, okay?
— Combinado. Vamos fazer um trato?
— Uhum.
— Se estiver mal, e quer conversar, toque na sua boca com o indicador duas vezes. Eu farei o mesmo se estiver mal.
— Ótimo. Se estiver precisando de ajuda, quiser sair de algum lance, pisque quatro vezes, se a gente não ver esse sinal, diga step. Eu farei o mesmo. Beleza?
— Beleza, vai ser o código dos irmãos Bellucci. E se estiver numa fria, e estivermos longe um do outro?
— Ligue! Não importa, só de um jeito de dizer onde esta e fale step, mande uma mensagem, não esqueça do endereço.
— Tudo bem, nosso toque. — batemos as mãos e depois do avesso, fazendo o lance dos soquinhos.
— Muito bem. Estou morta de cansada, preciso muito dormir.
— Okay. Ao lado direito é o quarto da Vick, na frente do seu fica o meu e na esquerda é o do Matt. O do nossos pais fica no fim do corredor.
— Certo, durma bem, maninho.
— Você também, maninha. — deixou um beijinho em minha testa.
Ele saiu e eu me enrolei nas cobertas quentinhas e cheirosas.
Mandei todos os pensamentos ruins irem pastar e pensei somente no quanto seria bom, ter eles comigo agora.
Esse carinho que recebi em poucas horas, foi mais do que palavras bonitinhas. Eu nunca as recebi de ninguém com tanto amor, ninguém me apreciou com tanta ternura.
Ter Camila e Victória me chamando de linda, foi mágico, eu realmente era bonita certo? Michelle só queria me por para baixo. Mas não conseguiu.
Jamais vai conseguir, e Victória e Camila são as provas disso.
Roberto, fechado, cara de mal, mas é muito doce, meigo, e gentil, super carinhoso. Um doce de pai. Seus filhos o amam com razão. Queria ter recebido esse carinho de Carlos.
Apesar, de que, vindo de Roberto é mais gostoso, ele me trata bem por livre e espontânea vontade.
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Vendida À Estranhos
VampirBom, nesse livro a humana, no caso, Katherine Mayers, não vai ser a trouxa abobada. Sem ofensas, claro. O vampiro, Matthew Bellucci não será um filho da puta, que faz da vida dela um inferno. Katherine Mayers, foi vendida por seu pai e sua madras...