63 - Mommy

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P.O.V MIA COLLINS 11:34 A.M

University of Califórnia - LA

Calma, Mia, respira. Mas quem disse que eu tive coragem de falar? Não mesmo! Não conseguia de modo algum e já tava ficando louca. O Vinnie me olhava sério a espera de uma resposta, e o meu interior gritava feito um louco pra abrir o jogo de vez.

- Fala porra! - Ele alterou sua voz perdendo a paciência e engoli em seco, dando um passo atrás.

- Eu preciso ir, depois a gente se fala. - Tentei fugir.

- Nada disso, eu quero saber agora.

- Vinnie, por favor. - Choraminguei e ele enrugou a testa segurando no meu rosto fortemente. Ele estava muito nervoso.

- Por favor digo eu, Mia. O que tá havendo com você? Você tá muito estranha e me evitando sem parar e isso tá me deixando louco, porque eu não sei o motivo que fez você mudar comigo. - Seus olhar havia tristeza e eu me sentia um lixo por tá fazendo isso com ele.

- Eu não mudei com você. - Ele riu pelo nariz e me prensou lentamente contra o seu corpo no carro.

- Não? - Dessa vez falou malicioso e levou sua boca até o meu pescoço o beijando lentamente. - Vamos sair daqui, a gente fica um pouco e depois você me fala o quue tá havendo. - Fechei os olhos e meu corpo gritava por ele. Eu sentia muita falta dele. - Eu sinto muito a sua falta. - Ele murmurou com uma voz rouca e sexy, me fazendo abrir os olhos e ver a Megan nos olhando do outro lado da rua.

- Vinnie, eu...

- Vem. - Ele tentou me levar mas me soltei e ele me encarou.

- Não, eu não vou. - O vi engoli em seco e se aproximou de mim novamente, me agarrando pela cintura.

- Não vai me falar? - Perguntou e suas mãos desceram pela minha cintura, indo até a barriga e gelei. Vai Mia, fala sua burra.- Vamos ficar juntos... - Ele deu uma leve mordida no meu lóbulo e me arrepiei freneticamente. Fechei os olhos e pus uma mão na sua nuca, abri os olhos e o vi com uma tristeza nítida. - Não gosta mais de mim? - Perguntou triste e aquelas palavras me fizeram cortar o coração e neguei com a cabeça.

- Não, não é isso é que eu... - Fiquei toda nervosa e passei a mão na testa sem a mínima coragem de falar.

- Eu o quê?

- E-u tô doente.

- De que?

- Foi uma comida. - Ele ficou me olhando feio e bufou.

- Mia... - Ele tava demonstrando ser paciente e a minha vontade de chorar tava quase nascendo dentro de mim. - Não vai me falar? - Meus olhos se encheram de lágrimas e neguei com a cabeça.

- Eu sinto muito... Mas não. - E foi bem aí que seu ollhar ficou sem vida e aquilo me feriu.

- Tudo bem. - Ele saiu de perto de mim e foi pro seu carro, saindo de lá cantando pneu e comecei a chorar.

Desculpa meu amor, eu não queria que fosse assim de modo algum.

Entrei no meu carro e tirei caminho pro banco central do meu pai. Confesso que a curiosidade assim como o medo me corrompia por dentro e fora. Quando cheguei no lado de fora, vi todos os carros daquele monte de velhos babões no estacionamento.

Flashback on

- que saco. - Bati a porta do carro com bastante força e olhei pro meu pai.

𝐂𝐞𝐧𝐭𝐫𝐚𝐥 𝐁𝐚𝐧𝐤 𝐑𝐨𝐛𝐛𝐞𝐫𝐲 - 𝐕𝐢𝐧𝐧𝐢𝐞 𝐇𝐚𝐜𝐤𝐞𝐫Onde histórias criam vida. Descubra agora