1 - Dad's Life

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P.O.V VINNIE HACKER 10:05 A.M

Atlanta - GA

- Vamos cantar a musiquinha favorita do papai? - Perguntei pra Crystal ao colocá-la na cadeirinha. Havia vindo buscá-la na creche, já que a Mia não pode hoje.

- Bamo. - Ela respondeu na sua língua e dei uma risada. - Dadada.

- Não, essa daí é muito feia. - Dei a chupeta pra ela que logo colocou na boca.

- Dadada. - Repetiu mais uma vez e pus o cinto nela, ajeitando toda a sua segurança e ocupei meu lugar no carro.

- Vamos cantar Tupac? - Ela deu uma risada bastante gostosa e toda vez que ela soltava esse tipo de som, o meu amor por esse anjinho aumentava cada vez mais. - Sua mãe é capaz de me matar se pelo menos sonhar que eu tô te incentivandoa falar motherfucker. - Ela voltou a dar uma gargalhada e fiquei olhando pra ela feito um idiota para o banco de trás. - Vamos então da minha favorita. - Liguei a ranger e saimos de lá a caminho de casa.

Liguei o som e pus uma das músicas que toda vez que começava a tocar a Crystal dava as mais lindas e altas gargalhadas.

- lf could take away the pain, and put a smile on your face, baby I would, baby I would. - Comecei a cantarolar enquanto dirigia e ela não parava de rir no banco de trás na sua cadeirinha. - If could make a better way, so you could see a better day, baby I would, baby I would. - Ela continuou colocando a chupeta na boca enquanto ria sem parar ao me ouvir cantando. - Essa parte aqui é pra sua mãe. Baby i do it to the sky and you the keys, let you know that you're always welcomed so that you never leave, Why you owe those fancy things that you only see on tv, yean, run away, to a hideaway, we be living the american dream. - Ela batia as mãos de uma maneira fofa no seu cantinho e a vi toda babada. Dei uma risada ao balançar a cabeça e continuei cantarolando, pois além dela rir sem parar, ela gostava de ouvir o som da minha voz. - And i, know it's never gonna be that easy but I know, that it want hurt us to try.  - Dei batidinhas na direção enquanto dirigia e em meio toda a nossa alegria, a porra do meu celular tocou.

Bufei alto e atendi.

- Fala, Jaden. - Dei a curva na esquina da minha casa.

- Vinnie, já monitorei todos os carregamentos dessa noite, depois da uma passadinha aqui no prédio? Você precisa assinar a transferência. - Bufei e respirei fundo. Já não havia gostado nenhum pouco, marquei com a Mia de passar o restante do dia com ela e a Crystal, mas infelizmente não vai dá.

- Claro, irei sim.

- Pois estamos esperando. - Desliguei e joguei aquela porra no banco de carona. Passei pelo portão enorme que foi aberto e parei em frente a minha casa. Vi a Mia sair de dentro de casa e desci do carro, sorrindo enquanto olhava pra ela.

- Cadê o meu amor? - Perguntou a Mia se aproximando do carro e abri a porta de trás.

- Eu tô aqui. - Ela riu e chegou junto tirando a Crystal da cadeirinha.

- Mamãe. - A Crystal chamou pela Mia que sorriu ao pegá-la no colo.

- Vem amor. - Peguei a mochila e a lancheirinha da Crystal, entregando pra Mia. - Já mandei fazer o nosso almoço, está maravilhoso. - Forcei um sorriso e passei a mão na nuca.

- Ah... Amor, não vou poder almoçar em casa. - Falei e vi olhar de animação da Mia cair em tristeza.

- Já vai sair? - Ela perguntou triste e subi um degrau dos batentes da escadaria, me aproximando dela.

- Sim, mas eu prometo que volto cedo. - Seus olhos brilharam devido as poucas lágrimas que quiseram nascer neles e segurei na mão dela.

- Solta! - Ela me fuzilou. - Vem amor, a gente almoça sozinha... - E se afastou de mim. - Como sempre. - E entrou pra dentro de casa me fazendo queimar em ódio.

𝐂𝐞𝐧𝐭𝐫𝐚𝐥 𝐁𝐚𝐧𝐤 𝐑𝐨𝐛𝐛𝐞𝐫𝐲 - 𝐕𝐢𝐧𝐧𝐢𝐞 𝐇𝐚𝐜𝐤𝐞𝐫Onde histórias criam vida. Descubra agora